Mãe diz que professora estava na missa quando crianças fugiram de Ceinf

O caso dos bebês fujões ganhou novo desdobramento após reunião entre a mãe de um dos alunos e a diretora do Ceinf Professor Eloy Souza da Costa, na manhã desta sexta-feira (9), em Campo Grande. Durante conversa, que durou cerca de 2 horas, a responsável teria sido informada que a professora da turma estava na […]

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O caso dos bebês fujões ganhou novo desdobramento após reunião entre a mãe de um dos alunos e a diretora do Ceinf Professor Eloy Souza da Costa, na manhã desta sexta-feira (9), em Campo Grande. Durante conversa, que durou cerca de 2 horas, a responsável teria sido informada que a professora da turma estava na missa na hora da fuga das crianças.

Ainda segundo a mãe, havia apenas duas profissionais cuidando da turma, metade do quadro normal. “São 3 cuidadoras e 1 professora na turma, mas uma das cuidadoras está de atestado. Entre 8h e 9h da manhã, que é o horário livre da professora e o momento em que os alunos saíram, a diretora me contou que ela tava na missa.”

Sem entender ao certo o que aconteceu, a mulher procurou a coordenadoria da instituição em busca de esclarecimentos. Em conversa com o Jornal Midiamax, a mãe contou que o sentimento é de insegurança a partir do acontecimento. Ela teria sido informada que as cuidadoras não perceberam quando as crianças saíram da sala, foram até o estacionamento onde ficam os carros dos funcionários e abriram o trinco do portão que dá acesso à rua.

A fuga só foi descoberta quando uma vizinha foi até o Ceinf e avisou a diretoria que dois alunos estavam vagando pela rua.

“Meu filho e o amiguinho saíram, atravessaram a rua e andaram mais de uma quadra sozinhos. Conversei com a mãe da outra criança e me parece que ele também é meu arteiro, igual meu filho. Então o que eu esperava era que meu filho fosse cuidado por ter histórico de inquietação.”

Também de acordo com a mãe, ela foi avisada durante as últimas semanas que o garoto, de 2 anos e meio, estava mordendo e brigando com os coleguinhas de classe. O comportamento, segundo ela, se deu durante o período de separação do marido.

A mulher relata que tentou conversar com o filho, mas ele ainda não sabe se expressar o suficiente para responder perguntas. Nesta sexta-feira, dois dias após o episódio, o garoto voltou para a escola.

A reportagem entrou em contato com a diretora da instituição, mas ela pediu para que procurasse a Semed (Secretaria Municipal de Educação).

Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria informou que, no momento do fato, a professora estava em horário de PL (Plano Livre), conforme resolução por leis 151/2013 e 157/2014. A Semed ainda ressaltou que o tempo de PL pode ser usado da maneira em que a profissional preferir.

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