Julho teve menos de 3% da chuva esperada e 58 cidades não viram nenhuma gota d’agua
A estiagem prolongada nos meses de inverno não é novidade em Mato Grosso do Sul, mas neste ano, a situação está ainda crítica. Além de cidades que estão há quase dois meses sem ver uma gota d’água cair do céu, choveu menos de 3% do esperado para o mês, segundo informações do meteorologista Natálio Abrahão […]
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A estiagem prolongada nos meses de inverno não é novidade em Mato Grosso do Sul, mas neste ano, a situação está ainda crítica. Além de cidades que estão há quase dois meses sem ver uma gota d’água cair do céu, choveu menos de 3% do esperado para o mês, segundo informações do meteorologista Natálio Abrahão Filho, da Estação Meteorológica Uniderp.
O índice esperado de chuva é calculado pela meteorologia com base na média dos anos anteriores. A cidade em que “mais choveu” em julho foi Itaquiraí – a 402 quilômetros de Campo Grande- com a chuvinha da semana passada, foram 4,6 milímetros dos 50,6 mm esperados para a época. Durante os 31 dias de julho, choveu apenas 2,88% dos 31,2 mm esperados para o mês. Dos 79 municípios do Estado, chuviscou em apenas em 21.
Outras cidades que registram chuvas leves foram: Água Clara (00,4 mm); Amambaí (01,0 mm); Bela Vista (2,0 mm); Corumbá (02,0 mm); Dourados (01,6 mm); Itaquirai (04,6 mm); Juti (03,0 mm); Ponta Porã (03,6 mm) Porto Murtinho (02,4 mm) e Sete Quedas (03,8 mm).
A falta de chuva já era prevista no Estado e em Campo Grande, mas a situação foi um pouco pior do que a esperada. No começo do inverno, o meteorologista já havia informado que o número de dias com chuva na cidade, durante o período, não deveria ultrapassar três dias por mês, de acordo com informações do relatório “Prognóstico Inverno 2018”.
A falta de chuva ocorre devido ao bloqueio causado por massas de ar quente e secas, que pode se estender por vários dias, mantendo as condições do tempo estável, com dias ensolarados, sem chuva, com baixa umidade do ar, pouca nebulosidade e com alta concentração de poluentes.
Nos últimos dias, a baixa umidade relativa do ar melhorou após a chegada de uma frente fria ao Estado. Apesar de não ter sido registrada chuva significativa, o índice que mede a umidade subiu em Mato Grosso do Sul.
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