Os trabalhadores da Energisa-MS podem entrar em greve, no fim deste ano, caso a concessionária de energia elétrica não conceda reajuste salarial acima da inflação para categoria. As informações são do Sinergia-MS (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia no Estado de Mato Grosso do Sul), sindicato que representa a categoria.

Conforme informações do sindicato, as principais reivindicações dos trabalhadores são manutenção de todos os direitos adquiridos; reposição da inflação + 1,5% de ganho real no salário; e 6% de reajuste nos tíquetes. O sindicato exige ainda o fim da pressão excessiva por resultados e um Plano de Cargos e Salários (PCS) transparente e justo. Também questionam mudanças no banco de horas e em outras cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho.

O sindicato alega que a Energisa teve lucro líquido de R$ 115,5 milhões nos primeiros 9 meses de 2018, o que representa aumento de 96,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Além de ter feito a revisão tarifária aos consumidores: 10,65% para os consumidores de baixa tensão e 7,91% para os consumidores de média e alta tensão.

Já foram realizadas seis rodadas de negociação com a empresa e não há acordo até o momento. O Jornal Midiamax procurou a Energisa, que informou que a concessionária está aberta ao diálogo. (Nota na íntegra)

A Energisa informa que o acordo coletivo é um processo negocial anual que acontece entre a entidade sindical e a empresa, buscando atender os interesses dos colaboradores e o equilíbrio econômico-financeiro da companhia.

Vale ressaltar que a concessionária está sempre aberta ao diálogo e trabalha com responsabilidade, garantindo o bem-estar dos seus colaboradores, a exemplo da pesquisa de clima realizada neste ano pelo Instituto GPTW (Great Place to Work) – internacionalmente reconhecido – onde a Energisa MS atingiu o índice de 79,01% de confiança, consolidando-se como uma excelente empresa para se trabalhar, com um ambiente de trabalho saudável e colaborativo.

A Energisa possui a concessão de um serviço público federal considerado essencial para toda a população e reforça que, tem garantido por lei o efetivo mínimo de colaboradores que viabilize o pleno atendimento à sociedade sem colocar em risco o serviço prestado pela distribuidora, garantindo a segurança dos colaboradores e clientes.