‘Flash Mob’ e interação com o público na Feira da Orla Morena 

Um evento na noite desta quinta-feira (08) em alusão ao Dia Internacional das Mulheres foi realizado para arrecadar recursos para a implementação do aplicativo de segurança Purelas, criado para combater a violência contra mulher. De início, o aplicativo irá funcionar somente na Capital.‘Flash Mob’ lança arrecadação para aplicativo de combate à violência contra mulher

Um “Flash Mob” com dançarinas e interação com o público aconteceu na Feira da Orla Morena no Bairro Cabreúva em Campo Grande, na noite desta quinta-feira (08).  A iniciativa é do coletivo FEMME e Filmadelas Produtora. A ação é uma parceria do #movimentoabusada e #todospurelas.

O grupo com quatro dançarinas fizeram apresentações de música afro, com passos simples, para a participação do público.

Uma captação de dinheiro está sendo feita no site apoia.se/todaspurelas  para arrecadar R$ 19,920 em cada mês, durante os próximos seis meses, para bancar os custos do aplicativo que está em fase de teste.

De acordo com Nadjia Mitidiero, da Filmadelas Produtora, o aplicativo possui três ferramentas principais. A primeira tem o mapa com as regiões mais perigosas da Capital, conforme dados da Casa da Mulher Brasileira. Segundo Nadjia, a intenção é a de trocar informações com a polícia com os relatos e as ferramentas do aplicativo. 

A segunda ferramenta, é um botão de emergência que a mulher poder acionar caso esteja em situação de risco. Ele avisa pessoas próximas da vítima sobre alguma possível situação de perigo. A usuária do aplicativo é quem irá cadastrar as pessoas que receberão essas informações.

O terceiro item do aplicativo, é um sistema de GPS que mostra localização da mulher, caso ela saia da rota de sua rotina diária. Vítimas de violência também poderão relatar histórias de violência sofrida, no aplicativo, no anonimato ou não.

“O coletivo tem essa bandeira feminista e diante da representatividade do aplicativo, não tinham como não apoiar. O aplicativo vem para agregar a uma postura que é básica que é o respeito”, disse a professora de dança, Lívia Lopes, 25, que faz parte do Coletivo FEMME.