Família teme que dona de casa tenha que amputar o pé por demora em conseguir vaga
A família da dona de casa Lúcia Martins da Silva, 56 anos, está apreensiva com a possibilidade de ela ter complicações e, até mesmo, ter que amputar o pé, por conta de demora em conseguir vaga em um hospital. De acordo com a nora, Maria Augusta, ela está internada desde a manhã de terça-feira (30), […]
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A família da dona de casa Lúcia Martins da Silva, 56 anos, está apreensiva com a possibilidade de ela ter complicações e, até mesmo, ter que amputar o pé, por conta de demora em conseguir vaga em um hospital. De acordo com a nora, Maria Augusta, ela está internada desde a manhã de terça-feira (30), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, em Campo Grande.
A nora conta que há um mês a dona de casa começou a procurar atendimento em postos de saúde por conta de um machucado no pé e não teve o diagnóstico do que era. “Tem um mês que estamos correndo em postos e o médico só dizia que era uma micose ou um fungo. Quarta-feira ela sentiu muita dor nos pés e os filhos se juntaram para conseguir pagar um médico particular”.
O médico, segundo Maria Augusta, pediu um exame de doppler – uma das modalidades da ultrassonografia – nas pernas da dona de casa. Com isso ficou constatado que ele está com as veias das duas pernas entupidas com Doença Arterial Obstrutiva Periférica e fez a prescrição de atendimento de urgência em um hospital.
Sem plano de saúde, a orientação foi a família voltar à uma unidade pública de saúde para que Lúcia fosse encaminhada com urgência a um hospital de Campo Grande para cirurgia, sob o risco de amputação.
“O médico mandou ir ao posto de saúde com urgência. Se demorar muito, ela pode ter que amputar. Chegamos com ela, era umas 11 horas da manhã [da terça-feira] e ficamos até umas 22 horas com ela na recepção. Ela sentia dor e começou a reclamar muito. Só assim conseguimos que ela entrasse, por volta da 1 horas [desta quarta-feira, 31]’, relata a nora.
Nesta manhã, a idosa ainda está na UPA Universitário, sem a previsão de transferência para a Santa Casa ou para o HU (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
O Jornal Midiamax procurou a Sesau que encaminhou a nota (Leia na íntegra)
A paciente deu entrada ontem na unidade às 16 horas e após passar por avaliação médica já foi solicitado transferência com negativa dos hospitais. Hoje pela manhã ela deve passar por nova avaliação para definir prioridade.
É importante reforçar que, apesar da necessidade de transferência para uma unidade hospitalar, a paciente está recebendo toda a assistência necessária sendo acompanhada pela equipe de médicos e enfermeiros.
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