‘Dia da maldade’: Sesau deve apurar conduta, mas médica continua trabalhando

A médica que causou polêmica neste domingo (28) nas redes sociais após ter postado que daria alta aos pacientes dependendo da posição política deve continuar trabalhando na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Campo Grande. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) informou que, primeiro, irá investigar o caso. “Será instaurado um procedimento administrativo para […]

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A médica que causou polêmica neste domingo (28) nas redes sociais após ter postado que daria alta aos pacientes dependendo da posição política deve continuar trabalhando na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Campo Grande. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) informou que, primeiro, irá investigar o caso.

“Será instaurado um procedimento administrativo para apurar a conduta da profissional e eventuais sanções em detrimento do episódio relatado”, disse em nota. Segundo informações da Secretaria, é necessário que seja realizado o procedimento administrativo antes de determinar afastamento ou exoneração da médica.

Além da Sesau, o CRM-MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) afirmou que vai avaliar abrir uma sindicância para apurar conduta da médica plantonista da UPA Moreninhas. O conselho teria recebido denúncias sobre a postura da médica e disse que setor responsável irá investigar.

Entenda a polêmica

Uma médica que trabalha na rede pública da Capital causou polêmica nas redes sociais depois de postagem em unidade 24h em que estaria de plantão neste domingo (28), na UPA nas Moreninhas. Na postagem, a médica afirma que perguntaria o voto de cada paciente e só então decidiria se ele ‘merece’ alta caso não fossem contrários a opinião política dela.

“Hoje é dia de maldade. Perguntar pro paciente em quem vai votar antes da alta. Dependendo da resposta, alta só segunda!!”, escreveu a profissional.

Rapidamente a imagem tomou conta de grupos, onde moradores questionavam a conduta profissional da médica e pedindo para que o caso fosse investigado pelo CRM. “Com certeza não é desse tipo de atitude médica que o brasileiro precisa”, afirmou uma internauta.

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