Com foto antiga como única pista, Fátima procura Roberto, o pai que nunca conheceu
“Nunca encontrei com ele, só falamos ao telefone. No encontro que marcamos ele não foi, eu acho que minha mãe impediu a gente de se conhecer”, conta Maria de Fátima dos Santos, sobre o pai que nunca viu, mas que luta para conhecer ou, ao menos, saber qual seu destino. Fátima guarda a história de […]
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“Nunca encontrei com ele, só falamos ao telefone. No encontro que marcamos ele não foi, eu acho que minha mãe impediu a gente de se conhecer”, conta Maria de Fátima dos Santos, sobre o pai que nunca viu, mas que luta para conhecer ou, ao menos, saber qual seu destino.
Fátima guarda a história de uma busca incessante pelo genitor, cujo nome é José Roberto Machado. Desde os 15, quando recebeu uma carta dele, Fátima traçou diversos planos para encontrá-lo. Mas, isso jamais ocorreu. Hoje, aos 50 anos, casada e com quatro filhos, ela segue em sua procura.
Segundo Fátima – que atualmente mora em Campinas (SP), mas nascida em Três Lagoas – seus pais se separaram quando ela tinha apenas 3 meses de vida. A mãe constituiu nova família e o padrasto a adotou. Mas, ela sempre soube que era filha de Roberto.
Aos 15, recebeu uma carta de Roberto, com um endereço de Campo Grande. “Não pude nem ler, porque minha mãe tomou de mim. Rasgou e tocou fogo”, conta. O segundo contato só ocorreria anos depois, em 1999, por telefone. A gente marcou um encontro em Amambai, na casa da minha avó, em junho de 2000, quando eu já morava em Campinas. Mas ele não apareceu”, conta.
A suspeita de Fátima é que a mãe, que faleceu há 5 anos, tenha impedido o encontro, assim como rasgara a carta de anos atrás. Mas, Fátima segue na busca do capítulo que falta na própria história. Decidiu dedicar-se à busca do genitor.
“Quando ele me ligava, ele dizia que morava na Pensão do Português, que fica na região da antiga rodoviária. O que eu sei é que ele seria morador de rua, que seria alcoólatra, e filho de Aldagisa Rosa Machado. Ele deve ter entre 70 e 72 anos”.
Nas férias do ano retrasado, ela foi a Amambai, depois a Três Lagoas. “Procurei rádios, fiz anúncios, procurei órgãos de saúde e só consegui encontrar uma tia, que mora em Ribas do Rio Pardo”, relata. “Fui na casa dela, participei de programa de rádio, mas não consegui pistas”.
Em 2017, em setembro, Fátima conseguiu vir a Campo Grande. Procurou o pai por dois dias na região da antiga rodoviária, no bairro Amambaí.
“Fui num albergue por lá e tive informação de que em 2008 ele morava lá. Andei por ali, procurei a antiga pensão e ninguém sabia me informar sobre ele. Até encontrei algumas pessoas que tinham dito que o conheciam, chamaram de ‘Roberto’. Mas ninguém sabia onde ele estava”, afirma.
A reportagem visitou a região e não conseguiu pistas sobre Roberto. A irmã do idoso, Dalva, moradora de Ribas do Rio Pardo, afirmou que segue sem informações de Roberto e que não crê que ele ainda esteja vivo.
Na viagem a Ribas, Fátima conseguiu uma única foto do pai, antiga, mas que pode ajudar a reconhecê-lo. Se você conhece Roberto, já o viu pela cidade ou tem qualquer pista, entre em contato com Fátima pelo telefone (19) 98715-6531.
Segundo ela, seu pai teve muitas profissões, dentre elas, foi guarda de barragem do Rio Paraná. Também teria sido pedreiro e trabalhado em uma metalúrgica.
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