Ampliação do tempo integral ‘fecha’ ensino médio de escola e comunidade protesta
(Com Dayene Paz) Os pais e responsáveis de alunos se reuniram em frente à Escola Estadual Henrique Ciryllo Corrêa na manhã desta sexta-feira (23) para protestar contra o fim da oferta do ensino médio e do primeiro ano do fundamental na escola. A mudança pegou profissionais e responsáveis de surpresa e, por enquanto, a única […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
(Com Dayene Paz)
Os pais e responsáveis de alunos se reuniram em frente à Escola Estadual Henrique Ciryllo Corrêa na manhã desta sexta-feira (23) para protestar contra o fim da oferta do ensino médio e do primeiro ano do fundamental na escola. A mudança pegou profissionais e responsáveis de surpresa e, por enquanto, a única justificativa é a ampliação do ensino integral na escola.
A reunião para o anúncio da mudança aconteceu na quinta-feira (22), quando os pais e professores decidiram fazer a manifestação. A professora e presidente do colegiado da escola, Juliana Jesus de Moura, conta que até os profissionais do colégio foram pegos de surpresa. “Recebemos na quinta-feira passada esta informação de que não teria o ensino médio. Os pais não aceitam porque os alunos estão aqui desde o começo, muitos cresceram aqui, são acompanhados pelos professores, os pais já são familiarizados com a equipe escolar”, afirma.
Os profissionais da escola foram informados sobre a ampliação do ensino integral, mas não receberam informações sobre como irá funcionar. Os pais e professores planejam formular um documento para entregar ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), como uma forma de apelo da comunidade. Entre as reclamações, além de a decisão ter sido tomada sem uma discussão com a comunidade, pais com mais de um filho na escola terão dificuldades, já que têm que separar os irmãos de escola.
A assistente administrativa Roberta Pereira é um exemplo. Mãe de três filhos, um deles terá que mudar de escola, já que está no primeiro ano do ensino médio. “Eles não nos ouviram para tomar esta decisão. Aqui os alunos são muito bem assistidos, a escola é referência no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Esta escola nunca dependeu totalmente do Governo. Quando precisa de algo, os pais se unem e arrecadam. O que nós pedimos é que o Governo mantenha professores e a escola funcionando”, explica.
Com o fim do ensino médio, mais de 100 alunos em três turmas devem procurar uma nova escola para o ano letivo de 2009. “Nós pais sabemos que é obrigação do Governo do Estado oferecer o ensino médio. Já o município tem a obrigação com o ensino fundamental. Não entendo por que estão fazendo isto”, informou a mãe de dois alunos, que não quis se identificar para a matéria.
Em nota, a SED (Secretaria de Estado de Educação) informa que no próximo ano a escola Henrique Ciryllo Corrêa passará por um processo de reordenação das turmas com a designação dos estudantes – que realizarem a matrícula inicial no Ensino Médio – para a E. E. Maria Luiza Boacayuva Corrêa da Costa, localizada no mesmo bairro. “A reordenação vai ocorrer de forma progressiva, com o oferecimento da terminalidade aos estudantes do Ensino Médio já matriculados. Esse processo também envolve o Ensino Fundamental, com o oferecimento dessa etapa na modalidade integral”, afirma.
(matéria editada às 10:54 para acréscimo de informações)
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Rapaz é encaminhado para pronto-socorro após ser esfaqueado na Orla Ferroviária em Campo Grande
Após sofrer o ferimento, vítima caminhou até a esquina da Calógeras com a Maracaju, onde pediu socorro a populares
Jovem de 20 anos é ameaçado após comprar pacote de conteúdo adulto em Campo Grande
Coagido, rapaz atendeu às ameaças do autor, que exigiu dinheiro para não divulgar conversas
Enfermeira procura polícia para denunciar paciente em Campo Grande
Paciente da Santa Casa chamou enfermeira de “gorda” e ainda ameaçou profissionais: “Vocês não servem pra nada”
Golpe do voucher: criminosos usam nome de restaurante para hackear pessoas em Campo Grande
Alerta! Conta falsa no Instagram está se passando por um restaurante de Campo Grande e aplicando golpes em moradores da capital
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.