Professores e administrativos reivindicam reajuste
O número de participantes no protesto de servidores da rede estadual de educação, na manhã desta terça-feira (30), em Campo Grande, é estimado em 5 mil, segundo a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul). Já a PM (Polícia Militar) fala em 1 mil pessoas.
A manifestação – que reivindica o reajuste dos professores e dos administrativos – começou às 8 horas, com concentração na rotatória a 200 metros da SED (Secretaria Estadual de Educação).
Durante o protesto, a Avenida Desembargador Leão Neto ficou interditada e a entrada no Parque dos Poderes pelas avenidas Mato Grosso e Afonso Pena ficou prejudicada, causando reclamação de motoristas e também dos manifestantes que tiveram de caminhar aproximadamente três quilômetros até o ponto de encontro.
Da SED, os manifestantes seguiram para a Governadoria, onde o policiamento foi reforçado com a presença da cavalaria da PM, o que deixou os servidores revoltados, afirmando que “não são bandidos”. Alguns também foram revistados na chegada ao Parque dos Poderes, gerando mais reclamações.
Durante o protesto, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi criticado pelos manifestantes com relação ao reajuste e também sobre as denúncias de supostas propinas no Estado.
Manifestação
A ‘paralisação de advertência’ é realizada nesta manhã por professores e administrativos da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul e fechou 97% das escolas, segundo a Fetems. Algumas escolas funcionaram de forma parcial.
Os professores cobram a o pagamento do reajuste de 7,64% do Piso Salarial Nacional, referente ao mês de janeiro deste ano. O aumento é garantindo por meio da Lei do Piso (Lei n.º 11.738/2008) e pela Lei Complementar Estadual n.º 200/2015. Com relação aos administrativos, a reivindicação é a incorporação do abono salarial de R$ 200, política de valorização salarial e o reajuste da categoria.