Chuvas devem ficar dentro da média histórica 

Em dia de calor, crianças brincam em chafariz (Arquivo/Midiamax)

O começa às 12h28h desta quinta-feira, 21 de dezembro de 2017. Será o dia mais longo e a noite mais curta do ano. A estação será marcada pelo fenômeno La Niña, que ganhou força no Oceano Pacífico. O verão termina em 20 de março de 2018.

De acordo com o meteorologista Natalio Abrahao Filho, da Estação Meteorológica Uniderp, no verão, os meses apresentam os maiores índices de chuvas do ano. As temperaturas apresentam média das máximas de 31,2 °C e média das mínimas de 21,5 °C com algumas variações em cada região do Estado.

Durante o verão, ocorrem mudanças significativas nas condições do tempo: nas manhãs, sol e poucas nuvens. Do meio ao fim da tarde, aumento de nuvens, pancadas de chuva de curta duração, forte intensidade e grande volume.

Confira o que esperar da nova estação

Mesmo com chuva 'dentro da média', enchentes podem ocorrer (Arquivo/Midiamax)

Chuva

Por conta do fortalecimento da La Niña, esperam-se valores de chuva abaixo ou próximos das médias históricas de cada região.

Os maiores acumulados de chuva devem se concentrar nas cidades das regiões sul, sudeste, centro e sudoeste do Mato Grosso do Sul. São esperados valores médios próximos e até superiores a 200 milímetros a cada mês.

Capital – Durante toda a estação, pode acumular volumes entre 590 milímetros e 630 milímetros. O final do período chuvoso deve ocorrer em 15 de março de 2018 quando o regime reduz as frequências diárias de chuva.

Nas cidades das regiões norte, nordeste e leste do Estado, as médias devem ficar em torno dos 190 milímetros em cada mês. O acumulado do trimestre deve oscilar entre 550 milímetros a 570 milímetros.

Sul de MS- Na região sul do Estado, as chuvas podem variar do fim de dezembro ao começo de março (entre 350 milímetros e 500 milímetros) em média de 140 mm a 190 mm a cada mês. Nas demais regiões, podem ficar abaixo ou, no máximo, dentro da média local.

Oeste de MS – A região oeste do Estado, entre Aquidauana, Corumbá, Dois Irmãos do Buriti e Porto Murtinho, segue a tendência de redução dos valores históricos, recebendo volume abaixo das medias.

Pantanal – Não está descartada entre no fim de dezembro e começo de janeiro chuvas com altos volumes em Corumbá, Miranda, Porto Murtinho e Ladário.

Podem ocorrer as enchentes e inundações, deslizamentos de terras, acúmulos de sedimentos, quedas de pontes, destruição de estradas e asfalto e quedas de árvores em todos os municípios do Estado, principalmente no centro-sul, sudeste e leste.

Pessoas e animais podem sofrer com calor intenso (Arquivo/Midiamax)

Temperaturas

Mais uma vez, influenciada pela La Niña, as temperaturas devem ficar até dois graus acima das medias em toda a faixa norte e leste do Estado.

Em janeiro e fevereiro, as temperaturas passam com frequência dos 30 °C, exigindo cuidados entre 10h e 16h, devido aos raios ultravioleta. Essa radiação tem a agravante de estarem mais verticais com mais horas de sol.

Máximas – As máximas podem chegar aos 36 °C no leste, norte e oeste do Estado. As mínimas devem ficar em torno dos 21 °C a 23 °C. As cidades das regiões sudeste, sul e sudoeste devem ter mínimas entre 19 e 21 °C e as máximas entre 30 graus e 33 graus.

Em Campo Grande, mínimas entre 19 °C e 21 °C e máximas entre 29 °C e 32 °C.

Ventos podem derrubar árvores (Cleber Gellio)

Ventos  

São esperada rajadas de ventos acima dos 45 km/h em com frequência nas regiões central e sul do Estado.