Sindicatos de MS protestam em Campo Grande contra reformas de Temer

Trabalhadores recebem informações​ sobre reformas

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Trabalhadores recebem informações​ sobre reformas

Centrais sindicais realizam na manhã desta terça-feira (18), manifestação contra as reformas as reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB): previdência, trabalhista e terceirização. O ato é realizado na sede do Ministério do Trabalho e Emprego, na Rua 13 de Maio, em Campo Grande, e é considerado uma prévia para a “Greve Geral”, preparada para o dia 28 de abril. 

De acordo com Webergton Sudário, da Fetricon (Federação dos Trabalhadores na Construção Civil e do Mobiliário e Montagem Industrial do Estado do Mato Grosso do Sul), os sindicalistas vão realizar panfletagem e conscientização dos trabalhadores que estão no Ministério do Trabalho e Emprego aguardando atendimento. O foco é informar sobre “os prejuízos que as mudanças vão acarretar para o trabalhador”.

A manifestação é organizada pelo Comitê Estadual Contra as Reformas Previdenciária e Trabalhista de Mato Grosso do Sul que é formado pelas centrais sindicais (Força Sindical, CUT, CSB, CTB, NCST, UGT, CGTB, CSP Conlutas e Intersindical), sindicatos e federações de trabalhadores de todo Estado.

As lideranças sindicais de Mato Grosso do Sul informaram que vão a adotar, a partir desta terça-feira, “medidas radicais”, alicerçadas na democracia, em sintonia com movimentos em todo o País, para tentar reverter o processo prejudicial aos trabalhadores”.

No próximo dia 28, protestos contra as reformas de Temer podem paralisar diversas cidades do Brasil. Em Campo Grande, o sistema de transporte público e as aulas das escolas públicas de Campo Grande podem parar, assim como no dia 15 de março, 20 mil trabalhadores se reuniram no centro da Capital em ato contra as medidas propostas pelo Governo Federal.

Profissionais das redes municipal e estadual de ensino também deve aderir contra as reformas da Previdência e trabalhista e contra a lei da terceirização propostas pelo Governo Michel Temer. A paralisação será votada em assembleia realizada pelo Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) no dia 19 de abril.

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