Servidores do Hospital Regional decidem aderir à greve nacional do dia 28

Reajuste também é pauta da reunião

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Reajuste também é pauta da reunião

Os servidores do Hospital Regional Rosa Pedrossian fizeram assembleia, nesta segunda-feira (24), e decidiram aderir à greve nacional programada para a próxima sexta-feira (28), contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Na pauta da assembleia também está o reajuste anual da categoria.

De acordo com o presidente do SINTSS MS (Sindicato dos Trabalhos em Seguridade Social em Mato Grosso do Sul), Ricardo Alexandre Correa Bueno, a categoria pretende participar da mobilização nacional realizando paralisações durante a manhã, porém, por se tratar de área da saúde, o atendimento não terá como ser suspenso. Ao todo, o SINTSS MS representa 4,5mil trabalhadores no Estado e 1,9 mil servidores do Hospital Regional.

Com relação ao reajuste, Bueno explica que na pauta estão os compromissos feitos no ano passado durante mobilização. A categoria deve pedir a correção da inflação e cogita-se o índice 7,45%. O problema, apontado pelo sindicalista, é que até o momento, o governo do Estado ainda “não sentou para conversar”;

“Vamos passar esses índices para a categoria, mas ainda não sentamos com o governo [do Estado] para saber a situação [financeira] do Estado. Então, ainda não há nada concreto.

Outra questão, segundo o sindicato, é a discussão sobre do abono de R$ 200. A manutenção do valor já foi garantida pelo governador Reinado Azambuja, mas os servidores pedem a incorporação do valor ao salário.

Greve geral

Na próxima sexta-feira (28), escolas, bancos e ônibus param na próxima sexta em protesto contra as reformas Trabalhista e da Previdência.

Em assembleia realizada na última quarta-feira (19), trabalhadores da educação ligados à Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) decidiram aderir à paralisação nacional mobilizada no país por vários centrais sindicais.

O sindicato dos bancários, que atuam na Capital e em mais 27 municípios do Estado também definiu pela paralisação. “Todas as centrais sindicais neste momento estão mobilizadas. Também há confirmação de paralisação dos motoristas que atuam no transporte público de Campo Grande. 

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