Professores de escolas privadas aderem a greve e param pela 1ª vez em 22 anos

Adesão abrange escolas e universidades na Capital

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Adesão abrange escolas e universidades na Capital

Pela primeira desde 1995, trabalhadores da rede particular de ensino de Mato Grosso do Sul participam de uma greve geral. A pauta, agora, é mais séria, conforme relatou o presidente do Sintrae-MS (Sindicato dos trabalhadores em estabelecimentos de ensino de Mato Grosso do Sul), Eduardo Assis Fonseca Botelho, e envolve uma perda histórica de direitos trabalhistas.

O Sintrae representa trabalhadores de cerca de 400 escolas em 32 municípios do Estado, além das Universidades. Em 1995, foram 13 dias de greve motivado pelo reajuste salarial, agora, conforme explicou Eduardo, o que está em jogo é bem mais sério: não ter capacidade de garantir direitos básicos.

“A ordem é parar. Todos os trabalhadores. Onde tiver professor, pessoal da limpeza, administrativo. As universidades que não aderirem, estamos entendendo que é porque está beneficiando os patrões. Não é política, é necessidade. É para preservar os direitos dos trabalhadores”, comentou.

Para ele, o momento é histórico. Eduardo avalia que é na perda que as categorias se unem. “Isso vai causar a união dos trabalhadores do setor privado. Porque uma vez que perde a gente se une, eles vão ter que ter consciência que vamos ter que estar unidos pra que a gente possa reverter o que está acontecendo”, comentou.

“Foram 13 de greve, na época. Amanhã já é uma paralisação a nível nacional, pela perda de direitos. Hoje nós estamos vivendo e uma época neoliberal, onde os empresários comandam tudo”, complementou o presidente. 

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