Presidente da Santa Casa diz que faturamento indevido ocorreu em ‘gestões passadas’
Auditoria aponta recebimento de R$ 1 milhão por serviço não feito
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Auditoria aponta recebimento de R$ 1 milhão por serviço não feito
Presidente da Associação Beneficente de Campo Grande, Esacheu Cipriano do Nascimento, entidade filantrópica que administra o maior hospital de Mato Grosso do Sul, a Santa Casa de Campo Grande, disse que o suposto faturamento indevido no valor de R$ 1.179.034,12, captado pelo hospital, segundo balanço financeiro preparado pelo Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS) ocorreu em gestão anterior a sua. Ele comanda a entidade desde dezembro de 2015. Pela auditoria, o hospital deve devolver a quantia que fora arrecadada por meio SUS (Sistema Único de Saúde).
De acordo com o balanço, o dinheiro faturado ilegalmente fora juntado pelo hospital por meio de recebimentos por serviço não efetivado. Ou seja, o SUS teria custeado, por exemplo, por cirurgias não realizadas pela Santa Casa.
A queixa de Esacheu não é quanto à auditoria do Denasus e, sim, pelo período que o hospital recebeu o dinheiro por serviço que não fez.
O presidente da Santa Casa mostrou trecho do balanço que indica que a soma faturada indevidamente teria ocorrido entre os anos de 2012 e 2013.
O balanço do Denasus órgão do Ministério da Saúde, componente federal do SNA (Sistema Nacional de Auditoria), cuja missão é a de executar as atividades de auditoria no âmbito do SUS, foi debatido nesta semana pelos vereadores da cidade.
A Comissão de Saúde da Casa apareceu com o relatório do Denasus no mesmo dia que Esacheu fez na Câmara um balanço das contas do hospital.
Números indicados por Esacheu afirmam que o hospital fechou o ano passado, 2016, com déficit de R$ 43 milhões.
O vereador Hederson Fritz Morais da Silveira, o enfermeiro Fritz, do PSD, da Comissão da Saúde afirmou ao jornal Midiamax que o comando da Santa Casa sustentou que o hospital fechou o ano passado no vermelho, mas não mostrou dados detalhados das contas. “Então, que prestação é essa, o rombo citado [R$ 43 milhões] por quê?”, queixou-se o vereador Fritz, que acrescentou que o assunto será apurado pela Câmara.
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