Prefeitura se reúne com Caixa Federal e promete ‘destravar’ Residencial Rui Pimentel

Moradores sorteados já morreram e não conseguiram casa própria

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Moradores sorteados já morreram e não conseguiram casa própria

Já teve até quem morreu e ainda não conseguiu entrar na casa própria do Residencial Rui Pimentel I e II, em Campo Grande. Projeto de habitação popular, os residenciais são, agora, alvo de nova promessa. O diretor-presidente da Emha (Agência municipal de habitação popular) Enéas Netto, se reuniu nesta terça-feira (4) com Evandro Narciso Lima, superintendente da Caixa Econômica Federal.

Conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura, durante o encontro “os trâmites de documentação entre a Caixa e a construtora responsável pelo residencial já estão em fase de finalização”.

“Em cerca de 10 dias já teremos uma posição quanto aos critérios para o término da construção do Rui Pimentel, que está em sua fase final. Tivemos problemas com obras de unidades habitacionais de interesse social em outros municípios do estado (Dourados e Ponta Porã), o que acabou por atrasar o cronograma de entrega do Rui Pimentel. Já nas próximas semanas teremos boas notícias”, explicou o superintendente.

Espera sem fim

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Conforme mostrou o jornal Midiamax, duas pessoas já morreram sem conseguir ter acesso às casas. “Na verdade era pra ser entregue no ano de 2013, né, nós estamos aguardando desde essa data. Nós queremos respostas, olha a situação aqui, do jeito que está, o mato está cobrindo as casas”, contou à época, o técnico Anderson Figueiredo, 32.

Próximo ao Residencial, na Rua Jardim Bonito, 9 famílias que esperam as casas vivem em barracos construídos onde antes era a Travessa Pioneira. O local oferece riscos e alaga toda vez que chove, formando um grande lago.

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