Pediatras faltam sem dar explicação e espera em UPA passa de seis horas
Sesau diz que ausência de médicos não foi justificada
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Sesau diz que ausência de médicos não foi justificada
Quatro dos seis pediatras escalados pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) para atender na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, na região sul de Campo Grande, faltaram nesta sexta-feira (7),sem dar explicações. Com a ausência dos profissionais, a espera pelo atendimento passa de seis horas.
Davi Borges Soares, de 40 anos, pai de uma bebê, de um ano, que sofre de paralisa cerebral moderada, diz que a filha está com febre alta e por isso decidiu levá-la ao médico. Ele afirma que antes de sair de casa, ligou para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e foi informado que seis médicos estavam de plantão no local.
Conforme os relatos, ele chegou à unidade antes das 6h30, mas até às 12:30 – mais de seis horas depois – a menina não foi atendida. “Estou preocupado porque da outra vez que minha filha teve febre ela convulsionou. Tenho medo de que isso aconteça de novo. Está demorando muito para que ela seja atendida”, observa.
Soares diz que ao questionar sobre a demora no atendimento foi informado de que apenas dois, dos seis pediatras escalados, estão atendendo.
“Não tem previsão para que ela seja atendida e aqui está lotado. Ninguém explica nada, só pede para esperamos. Isso é um caos que a saúde pública está vivendo. Pagamos nossos impostos, fazemos nossa parte e não somos atendidos no mínimo daquilo que precisamos”, lamenta.
Segundo Soares, além da bebê, mais de 20 crianças esperam por atendimento. A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de comunicação da Sesau que confirmou a falta de quatro pediatras.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde Pública, os profissionais não justificaram o motivo da ausência e não responderam às tentativas de contato realizada pela Sesau, que afirma utilizar a estratégia de remanejamento dos profissionais para atender o quadro clínico.
Pais que aguardam atendimento no local afirmam que nenhum médico foi direcionado para suprir a demanda, que aumenta de acordo com a chegada de novos pacientes.
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