Marquinhos diz que rescisões de Omep e Seleta podem levar até cinco meses

Sindicato vai na Justiça por conta de atraso

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Sindicato vai na Justiça por conta de atraso

Nesta sexta-feira (28), prazo final  para concluir as demissões dos contratados por meio dos convênios com a Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e Seleta (Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária), o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) admitiu que a Prefeitura não tem dinheiro suficiente para pagar todas as rescisões contratuais. A previsão é de que os pagamentos sejam concluídos em até cinco meses.

“Tentamos de todas as maneiras, mas não temos todo o dinheiro. Estamos pagando algumas das rescisões. Cada caso será analisado individualmente, mas alguns podem levar entre quatro e cinco meses”, afirmou.

Apesar da estimativa para conclusão do pagamento, a Justiça estabelece que as rescisões sejam pagas em até 10 dias após o fim do contrato. Marquinhos diz que rescisões de Omep e Seleta podem levar até cinco meses

“Tem prazo, mas estamos conversando com o Ministério Público do Trabalho e o Tribunal Regional do Trabalho porque a Prefeitura não tem dinheiro. Vamos fazer a somatória e ir eliminado as rescisões menores e ir parcelando as maiores”, enfatizou. 

Presidente do Senalba-MS (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional do Estado, Maria Joana Barreto Pereira, afirmou ao Jornal Midiamax que dos 4,3 mil demitidos, mais de dois mil aguardam pelo pagamento das rescisões.

De acordo com a presidente do Sindicado ao menos mil trabalhadores já deveriam ter recebido. “O prazo para que eles recebessem já foi ultrapassado. Vamos ter de entrar na Justiça para que eles recebam seus direitos e faremos isso com todos que receberem depois do prazo”, frisou.

Décimo terceiro  salário –

Além da falta de recursos para quitar as rescisões dos contratados, o prefeito afirma que não tem dinheiro suficiente para cobrir a folha de pagamento do décimo terceiro salário, pago até dezembro. 

“Ainda não consegui, estamos organizando. Precisamos poupar. Se eu tivesse essa economia eu pagaria a rescisão deles, eu não ia segurar para 13º, sabendo que as pessoas precisariam de dinheiro agora”, explicou. 

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