Marquinhos diz que ‘faltou boa vontade a Bernal’ para asfaltar bairros
Prefeito revela que quase R$ 2 milhões já foram entregues pelo município
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Prefeito revela que quase R$ 2 milhões já foram entregues pelo município
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) criticou, durante agenda pública na manhã desta quarta-feira (25), seu antecessor, Alcides Bernal (PP), quando questionado sobre os problemas com infraestrutura e asfalto das vias da Capital.
O prefeito também revelou que deve ir para Brasília (DF) na próxima semana tentar ‘destravar’ recursos federais que serão usados, por exemplo, em obras de asfalto para região do Bairro Nova Lima.
“Faltou voa vontade da gestão anterior, que não vai faltar nessa”, disse o prefeito. Segundo ele, por dois anos Campo Grande ficou incluída no cadastro de município inadimplentes por não ter ‘certidão positiva’.
A Capital foi incluída no Cadin (Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal), em virtude de uma dívida de cerca de R$ 12 milhões com a União, por falta de pagamento do Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) entre os anos de 2002 e 2006,durante as gestoes de Andre Puccinelli (PMDB) e Nelsinho Trad (PTB).
No final do ano passado, Bernal conseguiu uma liminar do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), retirando o nome da cidade do cadastro, o que permitia a liberação de recursos.
Exército
Marquinhos Trad (PSD) afirmou que vai trabalhar para reduzir o custo do convênio que Prefeitura firmou com Exército para recapeamento de quatro ruas na Capital. “Já foi repassado cerca de R$ 2 milhões e nada foi feito até agora”, disparou Marquinhos, sobre valor que o município teria entregue aos militares ainda durante a gestão de Alcides Bernal (PP), no final de 2016.
Marquinhos disse que vai ‘pechinchar’ com o comando do Exército para reduzir o custo da parceria. Uma reunião entre município e militares deve acontecer na Caixa Econômica Federal, na próxima sexta-feira (27), e a previsão que as máquinas já estejam nas ruas até o mês de Abril.
Segundo a administração de Marquinhos, a gestão de Bernal não levou em conta a montagem do canteiro de obras por parte do Exército, que custaria R$ 4,5 milhões, o que eleva o valor orçado para recapeamento, R$ 19,5 milhões, para R$ 24 milhões.
“Tivemos uma primeira reunião com os representantes do Exército e eles foram muitos receptivos aos nossos argumentos”, pontuou Fiorese, que revela que na planilha das empresas o preço final da obra seria de R$ 21,9 milhões e outros R$ 2,4 milhões de custos indiretos, um total de R$ 24,3 milhões.
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