Grupo faz ação de prevenção ao suicídio no Centro da Capital
Ação começou às 9 horas
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Ação começou às 9 horas
O pontilhão das avenidas Afonso Pena e Ceará e a Praça Ary Coelho se tornaram palco de uma ação de conscientização e prevenção ao suicídio, na manhã deste sábado (16). Em alusão ao Setembro Amarelo, mês escolhido para tratar do tema, a campanha Camilo Castelo Branco, quer prevenir em um dos locais mais movimentados da cidade.
Segundo um dos coordenadores da ação, Ermírio Pereira, o local foi incluído justamente pelo estigma que ele carrega. “Nós incluímos este ponto [pontilhão] porque infelizmente é um a marca triste neste quadro de suicídio em Campo Grande. Não podemos permitir que uma ponte vire referência para um gesto tão triste”, contou.
Kárita Sena, uma das voluntárias, contou que a ação de pendurar a faixa no pontilhão está acontecendo está sendo realizada pelo grupo pela primeira vez. “Todo ano a gente faz essa ação aqui na praça”, contou. A ideia o grupo é usar o local para a conscientização, evitando que os números de ocorrências subam. “Quem sabe a gente não consegue tornar o viaduto da Ceará a ponte da vida?”, explicou, se referindo a uma inspiração de uma ação tirada da Coréia do Sul.
É justamente o número de caso que é motivo de preocupação para Ermírio, que deve ser tratado como uma questão de saúde pública. “Hoe é uma epidemia. O suicídio é tratado pelo pessoal da área da saúde como um quadro epidemiológico”, disse. Conforme os dados do Ministério da Saúde citado pelo organizador, diz que o município ocupa a quarta colocação no país. “Você tem uma cicade como Campo Grande como a 4º capital com o maior índices de suicídios, é uma situação grave”, observou.
Embora pareça tabu, muitos casos não são registrado por não sair do contexto familiar. “Cada 1 caso registrado, estima-se que pelo menos 10 pessoas tentaram, mas muitas vezes não é notificado”, disse Pereira.
A ação começou por volta das 9 horas da manhã. O evento é realizado nacionalmente pela Concafras (Confraternização das Campanhas de Fraternidade Auta de Souza e Promoção Social Espírita) e contou cerca de 60 voluntários com as faixas, caixa de som e mensagens de apoio às pessoas que passava pela praça Ary Coelho, avenida Afonso Pena com 14 de Julho além do pontilhão.
Apesar da mobilização, o coordenador acredita que é necessário mais esforços. “O trabalho precisa ser ampliado. A gente tem que estar onde está o problema. A praça Ary Coelho é um ponto de referência por onde passam muitas pessoas”, contou.
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