Funcionários do Regional e secretarias do Estado prometem paralisar serviços de limpeza
Trabalhadores são contratados pela Vyga
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Trabalhadores são contratados pela Vyga
Funcionários contratados pela empresa Vyga, empresa que presta serviços de limpeza no HR-MS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) e secretarias do Governo do Estado afirmam que ainda não receberam o pagamento referente ao mês de agosto, que deveria ser pago no quinto dia útil deste mês. Sem pagamento, cerca de 500 trabalhadores ameaçam paralisar as atividades.
De acordo com as informações, apenas no hospital Regional são aproximadamente 70 funcionários. Os demais trabalham na limpeza de órgãos públicos, mas também não receberam.
Além dos salários há informações de que os tickets de alimentação foram liberados na segunda-feira (11) e bloqueados na quinta-feira (14), por falta de pagamento.
“É muito difícil. Tenho dois filhos para criar. Dependo do salário para sobreviver. Até o ticket alimentação que foi liberado na segunda-feira, bloquearam ontem por falta de pagamento. Dizem que estão resolvendo, mas nunca resolvem. Trabalho há 2,5 anos pela Vyga e os atrasos são constantes”, lamenta uma funcionária que prefere não se identificar.
A trabalhadora também reclama do “descaso” do STEAC-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul). Segundo ela, o Sindicato não tem defendido o interesse dos trabalhadores.
“Já falamos com eles, mas parece que não se importam. Dissemos que queremos fazer greve e não nos deram nenhum posicionamento”, lamenta.
Presidente do Steac-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação), Wilson Gomes da Costa, defende que tem buscado auxílio para os trabalhadores.
“Tenho reunião às 11 horas com a Vyga para tentar resolver essa situação. Não é verdade que não estamos fazendo nada. Estamos na correria desde o quinto dia útil, quando soubemos do atraso”, justifica.
Representantes da Vyga afirmam ao Jornal Midiamax que os pagamentos serão depositados nesta sexta-feira (15) e negam que os tickets de alimentação estejam bloqueados.
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