Estátua de Manoel de Barros pode ser instalada em museu

Não há definição sobre local

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Não há definição sobre local

Um dia depois do prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmar que o impasse envolvendo a instalação da estátua do poeta Manuel de Barros deve ser resolvido até dezembro, o prefeito deu pistas, nesta sexta-feira (15), da provável “casa” da estátua.

Durante agenda pública, o prefeito reafirmou que a estátua é de responsabilidade do Governo do Estado, e que só a instalação ficou para ser decidida pela prefeitura.

“Eu tô pensando que ele vai ficar de pernas cruzadas, olhando para os quadros”, disse Marquinhos ao afirmar que o Marco (Museu de Arte Contemporânea) pode ser o destino de instalação da estátua.

Ao Jornal Midiamax, a assessoria de imprensa do Governo do Estado afirmou que ainda não há definição de onde a estátua ficará. 

Impasse

No mês passado, o MPE-MS (Ministério Público do Estado) barrou e paralisou a obra de instalação da estátua em bronze do poeta Manoel de Barros, no trecho localizado entre as ruas Treze de Maio e Rui Barbosa do canteiro da Afonso Pena, que é tombado como Patrimônio Histórico e Cultural da Capital. 

Segundo a promotoria, a obra não respeitava as regras de locais tombados como Patrimônio Histórico e Cultural e, por isso, foi paralisada. O comprovante das autorizações foi solicitado no mês passado à prefeitura que apresentasse o parecer dos órgãos responsáveis pela autorização da obra, no entanto, o município apresentou apenas o parecer favorável da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), deixando de lado a opinião do IHGMS (Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul), sendo este último igualmente necessário.

Estátua de Manoel de Barros pode ser instalada em museu

Desde que o município tentou emplacar a criação de um corredor de ônibus na Afonso Pena, que implicaria na redução do canteiro, sentença judicial proferida pelo juízo da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos, Individuais Homogêneos determinou o tombamento da área e, por isso, nenhuma intervenção pode ser realizada sem o respaldo técnico emitido pelos órgãos de defesa do patrimônio histórico e cultural.

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