Escola suspende aluno hiperativo três vezes e família procura MPE-MS
Aluno sofreu 3 suspensões de janeiro até setembro
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Aluno sofreu 3 suspensões de janeiro até setembro
A família de um aluno de 7 anos denunciou o colégio Adventista, unidade do bairro Jardim dos Estados, no MPE-MS (Ministério Público do Estado) por suspender o menino das aulas de forma recorrente. Segundo a mãe, o filho tem transtornos psicológicos e já teve problemas com outros alunos e, devido a esta situação, já teria passado por 3 suspensões do início do ano até agora. A instituição informou que a família tem o direito de requerer um cuidador, mas que não é obrigação da escola.
A mãe, uma professora de 29 anos, explicou que o filho tem TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e TOD (Transtorno Opositivo-Desafiador), o que torna a criança inquieta. “Por ele ser maior, ele acaba assustando as outras crianças”, explicou. Devido aos problemas com os outros alunos, o filho recebeu a terceira suspensão nesta semana. Ao ir para a escola, na segunda-feira (18), ele foi impedido de entrar na unidade por estar suspenso por 3 dias.
De acordo com a mãe, o filho toma medicação controlada e recebe acompanhamento de psicopedagogo, psiquiatra e psicólogo e, mesmo tendo o laudo que comprova os diagnósticos, o colégio ainda sim o suspende. “Fiquei sabendo nesta semana que eles não podem fazer isso por ele ter esse laudo”, disse a mãe. Ela explica que o colégio informa que é ela quem deve encontrar um cuidador particular para acompanhar o menino no colégio.
Diante da situação, a tia do menino protocolou uma ação no MPE para tentar resolver a questão.
Por meio de nota, o diretor do Colégio Adventista Jardim dos Estados, Rogério Queiroz, confirmou que o aluno foi suspenso 3 vezes, mas porque a criança teria agredido outros alunos e não pelo diagnóstico. “Nós respeitamos o laudo que a mãe apresentou, mas o que não podemos fazer é que o laudo esteja acima das normas da escola”, informou. A última suspensão também foi devido a uma agressão a outra aluna.
De acordo com o diretor, se houver necessidade, é o Estado quem deve prover um cuidador caso a família solicite. “Nós vendemos educação à população do estado, não vendemos saúde”, diz a nota.
O diretor explicou ainda que “temos que pensar no bem coletivo e se determinado aluno nosso sofre agressão física de outro aluno, precisamos tomar uma atitude mediante a regulamentação da instituição”. Segundo o responsável pela unidade, o aluno pode ser transferido do colégio caso haja outros episódios de agressão.
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