Reajuste ainda não foi definido

Empresários do transporte público de Campo Grande esperam o aumento da tarifa de ônibus. A data base é no próximo mês e de acordo com o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, o reajuste deve entrar em vigor no dia 18 de novembro. Nesta terça-feira (11), o assunto foi discutido na Câmara de Vereadores.

Para calcular de quanto será o reajuste, são levados em consideração a variação do preço do combustível -diesel-, o percentual de reajuste do salário do motorista -por meio de convenção coletiva da categoria-, o INPC (Índice de Preços ao Consumidor)acumulado, o IPCA-Oferta Global – valores entre a data de cálculo da tarifa em vigor e a data de elaboração do cálculo do reajuste)- e uma conta intrincada que leva em consideração o número de passageiros pagantes por quilômetro equivalente nos últimos doze meses. 

O aumento é definido pela Prefeitura, por meio da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande), que ainda não apresentou os levantamentos.

“Eles têm até o início de novembro para apresentar o valor. O consórcio tem uma estimativa, mas prefere não revelar para não parecer que estamos pedindo isso ou aquilo”, afirma.

 Além do reajuste, o presidente do Consórcio Guaicurus defende a permanência do ISS (Imposto Sobre Serviços) que ainda deve ser encaminhada para a Câmara de Vereadores.

“A isenção alivia cerca de R$ 700 mil por mês. É uma renúncia da Prefeitura, mas é por uma causa nobre porque é para o usuário que é quem paga a diferença”, frisa.

O vereador André Salineiro (PSDB) afirmou ter visitado terminais de transbordo e constatado a falta de melhorias. Sobre o assunto João Rezende, assegura que as mudanças foram realizadas até 30 de setembro.

“Temos problemas com degradação dos usuários. Fizemos as melhorias que cabiam a nós, mas tem coisas que não são da nossa competência e tudo está no edital. O Consórcio é apenas um operador do poder público”, justifica.