Plano irá diagnosticar problemas na Bacia 

A partir dessa terça-feira (1), a população de , Bonito e Coxim vai poder participar da audiência pública para definir os rumos do Plano de Recursos Hídricos (PRH) da Bacia do , que só em Mato Grosso do Sul abrange 30 cidades. A intenção do estudo é promover um diagnóstico real do uso e ocupação do solo, que já ocorre há 270 anos.

O plano identifica problemas já detectados, como desmatamento em pontos que provocam o assoreamento de rios, à exemplo do Rio Taquari, em Coxim. Com o estudo detalhado, a expectativa é de que seja possível enxergar onde e como será preciso agir.  

O PRH tem três etapas. A primeira delas é a apresentação de um diagnóstico e prognóstico dos recursos hídricos do Estado. O segundo passo será abordar os programas, diretrizes e metas do plano elaborado pela empresa contratada e, por último, a consolidação do plano, que visa a legitimação social dos estudos feitos.

Balanço do estudo divulgado pelo , em julho, mostra que um estudo encomendado pela ANA (Agência Nacional das Águas) traça um diagnóstico pormenorizado dos recursos hídricos existentes na Bacia do Rio Paraguai. O diagnóstico aponta que as águas estão em quantidade e qualidade adequadas, entretanto, pressões que os recursos naturais vêm sofrendo, tanto pelas cidades sem o tratamento adequado de esgoto quanto pelo setor agropecuário. 

O ciclo de reuniões com os moradores do Estado começa em Corumbá nesta terça, segue para Bonito na quarta e encerra em Coxim na sexta-feira. Serão ouvidos representantes da sociedade civil, do Poder Público, de federações do agronegócio, agências de proteção ao meio ambiente e de segmentos do ecoturismo.

No dia 10 de agosto o Plano será apresentado em reunião do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Mato Grosso e no fim do mês e início de setembro acontecem mais três reuniões públicas em cidades daquele Estado: Cáceres, Rondonópolis e Cuiabá.