Ao custo de R$ 60 milhões, Caravana da Saúde atende crianças a partir de junho
Mutirão quer zerar fila de 290 mil pacientes
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Mutirão quer zerar fila de 290 mil pacientes
A partir de junho, carretas voltam a funcionar como unidades móveis de saúde na Capital e no interior de Mato Grosso na nova edição da Caravana da Saúde, que poderá custar R$ 60 milhões. A novidade são os exames de audição e visão para 220 crianças e procedimentos para zerar a fila de exames de colo de útero e mama, que hoje tem 70 mil pessoas na espera, ou seja, zera a fila de espera de 290 mil pacientes da rede pública.
A estimativa do Secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares é de que 220 mil crianças sejam atendidas pelo projeto, que segundo ele é inédito no país. O calendário das cidades não foi divulgado, mas adiantou que será iniciado pelos pequenos municípios. “Vamos oferecer consulta, receita, óculos”, anunciou.
De acordo com o secretário, o atendimento infantil revela mais um problema em Mato Grosso do Sul: o baixo rendimento escolar. “Pelo menos 10% dessas crianças tem alguma deficiência auditiva ou visual, onde o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) vai lá para baixo”, analisou o chefe da saúde em Mato Grosso do Sul. No ano passado, o Estado teve média geral de 5,5.
O secretário também antecipou que irá trabalhar para zerar a fila zeraram a fila para exames de colo de útero e mama, à exemplo da experiência das carretas do Hospital de Barretos, nos outros estados é parecida com a proposta da caravana em Mato Grosso Sul. Segundo ele, para dar conta dessa fila de 70 mil pacientes seriam necessários 8 mamógrafos. “A rede não responde”, explicou.
Programa vitrine do governo do Estado, e também alvo de críticas em razão do custo. O médico Nelson Tavares, do Secretário de Estado de Saúde, advertiu que ainda está fechando as contas para a execução da Caravana, mas que o valor investido deve ser de R$ 60 milhões – em torno de 25% a menos do que foi gasto no ano passado -, e contou que o credenciamento das empresas será feito com o preço fixo da tabela SUS (Sistema Único de Saúde).
No mutirão carretas funcionam como unidades móveis de saúde na Capital e no interior do Estado, para atender os pacientes que estão na fila de espera. Na primeira edição, 14 veículos percorreram o Estado para zerar a fila de cirurgias de catarata.
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