Vereadora diz que vai a Vale pedir informação sobre vazamento
Câmara não recebeu denúncia
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Câmara não recebeu denúncia
A vereadora Cris Duarte (PT) vai ao escritório da Vale para cobrar explicações sobre despejo de minérios no Rio Paraguai, denunciado por um leitor do Midiamax. Segundo a vereadora, até a última sessão, ninguém fez comunicação sobre o caso na Câmara. Ela está em Campo Grande, mas pretende procurar o escritório da empresa para saber o que aconteceu.
“Sou geógrafa e sei que temos que esperar um parecer técnico. Por isso, não vou me posicionar por enquanto. Oficialmente, na Câmara, não tem nada. Nunca recebemos denúncia a este respeito”, contou.
Ela relata que acompanhou recentemente uma vistoria nas barragens da empresa em Corumbá, por conta do vazamento em Mariana, mas que na ocasião constatou-se que a situação é tranquila.
A empresa confirmou o despejo, mas disse que a ocorrência foi um “um desvio operacional pontual”, e que já foram tomadas medidas para evitar novas ocorrências. Já o Ibama de Mato Grosso do Sul informou que fez vistoria na área do Porto Esperança ontem.
Um leitor, que preferiu não se identificar, fez a denúncia ao Midiamax, informando que a cena era do ano passado. “A empresa lava ali as plataformas. Não foi a primeira vez que eu vi a mancha vermelha. Nunca vi denúncia anterior, acho que é porque dali para baixo não existe ocupação humana”, disse.
A Vale informou que, segundo apuração interna, a foto da limpeza na plataforma não é do fim do ano passado, e que deve ter sido tirada entre 15 e 20 de maio de 2015, período em que foi realizada a obra de melhoria das estruturas do cais para, entre outros benefícios, aumentar o nível de segurança.
“A Vale ressalta que não compactua com esse tipo de atitude e que possui procedimento específico para a limpeza do cais, que inclui retirada do material para retorno à área operacional, sem projeção de minério no Rio Paraguai”, cita. Segundo a Vale, já foram tomadas todas as medidas necessárias para evitar novas ocorrências. A empresa ainda informou que não há a geração de rejeitos no Porto Esperança, apenas a movimentação de minério de ferro, “que é um elemento inerte e não se biomagnifica, ou seja, não se acumula no organismo dos animais”.
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