Terminal é ‘invadido’ por jovens e bagunça irrita trabalhadores e usuários

 Terminal Nova Bahia é alvo de vandalismo e ‘algazarra’

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 Terminal Nova Bahia é alvo de vandalismo e ‘algazarra’

Uma vendedora ambulante, que trabalha no Terminal Nova Bahia, denuncia o ‘abandono’ em que se encontra o local. Segundo a trabalhadora, cuja identidade será preservada, o local não oferece condições de segurança aos usuários e está sendo alvo constante de ‘invasões’ de jovens, que entram no local sem pagar a passagem para fazer algazarra, com bebidas e fumo.

De acordo com a denúncia, a bagunça incomoda usuários e moradores, não só no fim de semana, mas também nos demais dias, principalmente nos horários de saída das escolas, por volta das 18 horas. “O terminal virou terra de ninguém, está completamente abandonado e a gente não tem segurança nenhuma. Antigamente, havia guardas municipais efetivos nos terminais e ficavam aqui todos os dias, hoje não há nenhum, não fazem nem ronda”, diz.

Segundo a ambulante, o problema ocorre há aproximadamente três meses. Ela também ressalta que além da vigilância pelos GCMs (Guardas Civis Municipais), o Conselho Tutelar também deveria ser acionado, já que a maioria são menores de idade.

Terminal é 'invadido' por jovens e bagunça irrita trabalhadores e usuáriosProcurada pela reportagem, o Consórcio Guaicurus informou que a responsabilidade sobre a manutenção e a garantia de segurança nos terminais de ônibus na Capital é da prefeitura, e não da entidade de transporte coletivo.

A Prefeitura de Campo Grande, por sua vez, informou que a Guarda Municipal faz rondas pelo local com equipes de viaturas duas rodas e com quatro rodas. O executivo municipal também informou que vai ser intensificada as rondas e a presença física dos guardas.

Reclamações

Reclamações a respeito de vandalismo, brigas e até consumo de drogas nos demais terminais de ônibus da Capital não são recentes. No próprio Terminal Nova Bahia, uma adolescente de 16 anos foi esfaqueada em março de 2015, durante horário de saída das escolas quando o local recebe grande fluxo de pessoas. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte.

Em abril deste ano, foi noticiado ainda o caso de um grupo que estava fumando maconha e ‘surfando’ do teto de um ônibus da linha 520 – Centro/Jardim Noroeste. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro como dano qualificado.

Dois anos atrás, em 2014, um funcionário do Terminal General Osório já reclamava do cenário de algazarra e consumo de maconha no local, principalmente nos horários de saída das escolas. No mesmo ano, o Terminal Guaicurus também foi alvo de reclamações de usuários por pichações e brigas envolvendo alunos da rede pública.

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A leitora enviou as imagens ao WhatsApp do Jornal Midiamax no número (67) 9207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total sigilo garantido pela lei.

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