Tempo de espera por no ônibus no domingo ultrapassa 30 minutos
Outro problema levantado é a falta de cobradores nos guichês dos pontos centrais
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Outro problema levantado é a falta de cobradores nos guichês dos pontos centrais
Quem não tem moto, ou carro próprios, para passear com a família no fim de semana fica praticamente obrigado a passar o dia todo em casa. Ter que pegar um ônibus para ir visitar a família, passear em um parque, ou apenas andar pela cidade exige paciências dos usuários de ônibus coletivo. O tempo de espera por um circular ultrapassa os 30 minutos e deixa qualquer um sem paciência.
A dona de casa, Lindalva Martins dos Santos, de 56 anos, moradora do bairro Santo Antônio diz que chega a esperar até 30 minutos por um ônibus no bairro. A espera, nos pontos do centro, segundo ela, é menor, mas também cansativa. “A gente fica aqui 15, 20 minutos esperando o ônibus passar. É muito demorado, ainda mais pelo custo que se paga”, diz.
Quem também está descontente com a demora é a aposentada Ana Barbosa, de 65 anos. Ela conta que apesar de gostar muito de vir à igreja no domingo, pensa duas vezes antes de sair de casa devido ao tempo de espera pelo circular. “Gosto de vir à igreja, mas domingo é complicado. Tem diz que fico mais de meia hora esperando. Agora mesmo já faz de 30 minutos que estou aqui e nada”, diz.
O passeio para a casa da filha também é restrito, pelo mesmo motivo. “Tem fim de semana que até desisto de ir almoçar com minha filha, porque sei que vou ficar esperando, esperando… Penso bem antes de sair de casa no fim de semana”, diz.
Sebastiana Gonçalves, de 61 anos, moradora do Parque do Sol, também reclama da demora. “Estou há 40 minutos esperando a linha 53 (Coophasul) e até gora não passou. Fica dificil assim”, diz.
Outro problema levantado pela usuária Andreia Rubin Cunha, de 46 anos, técnica de enfermagem, é a falta de cobradores nos guichês dos pontos centrais. “Não tem ninguém vendendo a passagem. Eu vim com minha para a cidade e ela ficou com o cartão, agora não consigo comprar passagem para voltar para casa. Estou vendo se algum passageiro passa o cartão para mim e eu dou o dinheiro”, diz.
Outra reclamação dela é a falta de linha de ônibus no bairro Nova Campo Grande. “O bairro é tão antigo e só passam duas linhas. Durante a semana é puxado por causa das escola, e no fim de semana, os ônibus somem”, diz.
Outro lado
O Jornal Midiamax tentou contato com a assessoria de imprensa do Consórcio Guaicurus, mas não obteve sucesso. O celular só tocava.
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