Manifestantes querem resposta de Brasília sobre reforma agrária

Após acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), integrantes dos movimentos sociais FNL (Força Nacional de Luta), MAC (Movimento de Agricultura Camponesa), MAF (Movimento de Agricultura Familiar) e MTR (Movimento dos Trabalhadores Rurais) desbloquearam o km 395 da em . Apesar de terem liberado a pista, o coordenador estadual do movimento FNL, Edinaldo Meneses, diz que os manifestantes vão resistir caso haja reintegração da sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Campo Grande.

“Se tiver reintegração vamos resistir”, assegura o representante do movimento FNL. Desde a segunda-feira (1º) manifestantes tomaram a sede do Incra na Capital, além de, Brasília e em outros 10 Estados. Os grupos também ocupam os prédios do  MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e Ministério das Cidades. Nesta manhã, o superintendente regional do Incra, Humberto de Mello Pereira, esteve na sede do instituto a fim de tentar negociar a liberação do prédio, porém não houve acordo.

O  coordenador estadual do movimento FNL, explica que a manifestação é nacional e que eles só deixarão às sedes ocupadas depois que houver uma resposta da presidente Dilma  Rousseff (PT). “Em todo o mandato da presidente, ela só liberou o assentamento Nazaré onde vivem 78 famílias”, justifica. 

Interdição de rodovia – 

Em Nova Alvorada do Sul a pista ficou interditada por pouco mais de uma hora nesta terça-feira (2) e provocou congestionamento de um quilômetro em ambos os lados da rodovia. 

Conforme os manifestantes, a interdição da rodovia faz parte de uma série de manifestações dos movimentos sociais a fim de pressionar acordo com o governo Federal em relação à reforma agrária.

Em Mato Grosso do Sul, cerca de mil famílias ocupam uma área da usina Itaipu, localizada na região sul, e outras 300 famílias estão acampadas na fazenda Esteio em Nova Alvorada.