Sem remédio na rede pública, mãe teme que filha de 4 anos fique sem tratamento

Menina tem doença grave, descoberta há 2 anos

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Menina tem doença grave, descoberta há 2 anos

Mãe da Hilary de quatro anos, a dona de casa Suzimara Ramos Barem, de 28 anos, reclama da falta do medicamento Hydrea na rede de saúde municipal. De acordo com ela, a filha que tem anemia falciforme, doença que causa deformação na membrana dos glóbulos vermelhos do sangue, precisa do uso contínuo da medicação, caso contrário tem crise de dores e corre o risco de ter um AVC (Acidente Vascular Cerebral). “Ela faz o tratamento há dois anos e não pode ficar sem”, desabafa.

A mãe conta que na tarde desta quarta-feira (29) foi até a Casa da Saúde, onde trimestralmente pega as 100 cápsulas do remédio para a filha, porém, desta vez, voltou para a casa sem o medicamento. “Eles disseram que a matéria prima para fazer o remédio está em falta e não me deram previsão de quando vão conseguir comprar”, relata.

Dona de casa, Suzimara diz que a renda familiar de um salário mínimo, é insuficiente para manter a casa e adquirir o remédio, vendido na rede particular por R$ 270. “Eu e meu marido moramos de aluguel e temos duas filhas, não temos dinheiro para comprar. O que me preocupa é que o remédio que tem aqui já está para acabar”, explica.

Entramos em contato com a assessoria da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para saber a previsão de entrega da medicação, porém, por causa do horário, não conseguimos resposta. A assessoria disse que na manhã desta sexta-feira (1º) vai se pronunciar sobre o caso. 

Conteúdos relacionados