Paralisação está prevista para o início desta tarde

Funcionários contratados pela empresa , que prestam serviços de limpeza no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), na região sudoeste de , afirmam que ainda não receberam o pagamento referente ao mês de dezembro de 2015 e prometem paralisar os serviços no início da tarde desta terça-feira (12).

Uma funcionária que preferiu não se identificar, diz que não houve nenhuma explicação sobre o atraso. “Esperamos até agora e ninguém nos informa nada, então faremos a paralisação”.

A funcionária também reclama do “descaso” do STEAC-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul). Segundo ela, o Sindicato não tem defendido o interesse dos trabalhadores.

“O Sindicato nunca apoia o trabalhador. Todos nós trabalhamos certinho, a empresa cobra tudo e na hora de pagar deveriam ser corretos também. Não temos o apoio do Sindicato, eles sempre ficam a favor da empresa”, declara. 

Wilson Gomes da Costa, presidente do STEAC-MS, explica que entrou em contato com a proprietária da empresa e foi informado de que o pagamento começará a ser efetuado a partir das 15h30 de hoje. “Estamos em uma situação muito difícil. A empresa está com dificuldade e o pagamento provavelmente começa a ser depositado hoje à tarde, às 15h30, mas nem falei nada para os trabalhadores porque uma notícia dessa prefiro nem dar antes de oficializar”, justifica.

Questionado sobre a paralisação, Costa diz que não foi informado sobre a decisão dos funcionários. “Estamos trabalhando em área hospitalar e não podem parar de uma vez. Não estou sabendo dessa paralisação. Estamos trabalhando, sabemos que o atraso de salário prejudica o trabalhador e isso o sindicato não aceita, mas não falamos em paralisação. Esse é um serviço essencial e tem de ter 30% trabalhando”, frisa.

A Vyga conta com 65 funcionários que prestam serviço de limpeza no Hospital Regional. O salário, conforme o presidente do Steac-MS, é de aproximadamente R$ 1.200,00. Costa diz que a empresa deve trabalhadores que prestam serviços em outros locais, não entanto, não informou mais detalhes sobre a situação.