Paralisação já dura cinco dias 

Sem definir acordo trabalhista com a Prefeitura de Campo Grande, servidores da área administrativa da educação e agentes comunitários de saúde representados pelo Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais) permanecem em greve.

Desde o anúncio da paralisação, feito na última quarta-feira (6), grupo de trabalhadores realiza atos de protesto no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua Bahia. De acordo com Marcos Tabosa, presidente do Sisen, as categorias vão continuar paralisadas, até que “proposta justa” seja feita pelo prefeito Alcides Bernal (PP).

Tabosa lembra que o sindicato pede R$ 600 de bolsa alimentação, hoje eles recebem R$ 190,00, 45% de aumento no Profuncionário e produtividade do SUS (Sistema Único de Saúde) para os agentes comunitários, além da redução da carga horário de 8 para 6 horas. “Já aceitamos reduzir o Profuncionário de 65% para 45%, retirar a insalubridade das merendeiras e a progressão da letra”, disse, pontuando que estão tentando renegociar as propostas iniciais.Sem acordo com a Prefeitura, agentes de saúde e administrativos seguem em greve

Já a Bolsa Alimentação ele disse não negociar e afirmou que se a Prefeitura aceitar os R$ 600 exigidos pela categoria, os administrativos encerram a greve.

De acordo com Tabosa, nesta segunda-feira (11) a greve dos administrativos da educação foi suspensa para que os profissionais pudessem “descansar”, mas já na terça-feira, os atos voltam a acontecer.