Reajuste dos professores empolga e servidores querem mais que inflação

Reunião com vice-governadora ocorreu nesta tarde

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Reunião com vice-governadora ocorreu nesta tarde

Inspirados no reajuste de 11.36% dado aos professores esta semana, o Fórum dos Servidores do Estado se reuniu nesta quinta-feira (25) com a vice-governadora Rose Modesto (PSDB) para iniciar negociação com o governo do Estado. Ao todo são 20 sindicatos com pouco mais de 40 categorias, entre elas Saúde e Segurança Pública. Os representantes alegam que se o Executivo tem condições de cumprir o piso nacional aos educadores, é capaz de estender a elevação para os mais de 56 mil funcionários. Menos de 10.78% eles afirmam que não vão aceitar.

O número, segundo Ricardo Bueno, integrante do SINTSS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), é referente ao índice de inflação até janeiro. Mas, para confirmar se é isso mesmo, ele vai se reunir com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socieconômicos) na próxima semana.

“Porque esse número é referente até janeiro. Na verdade queremos uma projeção de quanto vai estar até abril. Além disso, tem o ganho real. O governo aumentou impostos e disse que era para arcar com os salários dos servidores, então queremos a reposição da inflação e o ganho real”, explicou. A próxima reunião com Rose ficou agendada para a próxima quarta-feira (2).

A expectativa é de que o índice de reajuste seja apresentado na ocasião, para que as bases sejam informadas e o respaldo dado no encontro posterior, marcado para 11 de março.

A data base é maio, ou seja, governo e servidores têm que entrar em acordo em abril para que o aumento venha na folha do quinto mês. Para acalmar os ânimos dos servidores a vice-governadora garantiu que haverá elevação dos salários, tendo em vista que desde dezembro de 2014 não é feito.

Para o presidente da ABSSMS (Associação Beneficente dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais oriundos do quadro de Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do MS), Thiago Mônaco Marques, o tratamento às categorias deve ser isonômico. “Se tem condição de pagar para a educação, tem condição de pagar para todo mundo”, concluiu.

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