Eles temem perdas para o funcionalismo

Profissionais que atuam nas escolas públicas de Mato Grosso do Sul planejam sair das salas de aula na próxima terça-feira, 16, para protestar contra o PLP (Projeto de Lei) 257, que trata da renegociação das dívidas dos estados, entre eles Mato Grosso do Sul. A proposta, que prevê um severo ajuste nas contas dos governos, é rechaçada pelas entidades que representam os servidores, em razão das medidas previstas em relação ao funcionalismo.

Em troca da renegociação da dívida, o projeto original previa suspensão de concursos públicos e congelamento de salários e aumento de contribuição previdenciária, medidas que foram retiradas na votação feita esta semana. Ainda assim, a manifestação foi mantida.

“Estamos preparados para enfrentar mais essa batalha em defesa dos direitos dos trabalhadores. Nós não podemos aceitar que os servidores públicos paguem o pato pela dívida e a má gestão pública. Sucatear a educação, saúde e demais áreas fundamentais para a sociedade jamais será a solução dos problemas dos Estados e do país”, afirma o presidente da ACP (Sindicato dos Profissionais da Educação Pública em Campo Grande), Lucílio Souza Nobre.

A paralisação é mobilizada, também, pela Fetems (Federação nos Trabalhadores no Ensino Público de MS), que fez assembleia para definir a realização do movimento.