Prefeito vistoria estragos das chuvas e espera R$ 30 milhões da União

População fez cobranças a Bernal

A forte chuva que caiu durante a madrugada desta quarta-feira (2) deixou estragos na Capital. O prefeito Alcides Bernal (PP) verificou alguns pontos da cidade atingidos pelas chuvas e revelou que aguarda R$ 30 milhões de recursos da União para reparação do prejuízo e obras de contenção.

Na Avenida Ricardo Brandão, o prefeito ouviu pedidos dos moradores e disse que em apenas 40 minutos choveu 59 milímetros na Capital. “Obras que precisam ser feitas para evitar que uma próxima chuva nessa intensidade tenha estragos maiores”, disse o progressista.

Acompanhado do titular da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e habitação), Amilton Cândido de Oliveira, e de seu chefe de gabinete, Odimar Marcon, o progressista disse que 20 caminhões e mil homens estão nas ruas limpando os estragos deixados pela chuva.

Bernal também culpou o trabalho da Solurb, concessionária responsável pela coleta de lixo na Capital, pela falta de limpeza nas bocas de lobo, o que contribui para os alagamentos em diversos pontos da cidade.

O empresário Rodrigo Ribeiro, 39 anos, proprietário de uma floricultura na região, disse acreditar que desde as obras de contenção feitas na gestão passada em frente ao Shopping Campo Grande as enchentes pioraram em sua loja. “Hoje faz três meses do ultimo alagamento”, contou ao prefeito o empresário.

Bernal não quis culpar seus antecessores, mas disse que o serviço feito pode ter tido problemas. “Posso afirmar que não foi feito planejamento adequado”, frisou.

Ele também lembrou das obras de requalificação da Avenida Ernesto Geisel, que chegaram a ser lançadas por seu ex-vice-prefeito, Gilmar Olarte, mas até agora não saíram do papel.  Segundo o prefeito, o município está em vias de inaugurar duas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e nove Ceinfs (Centros de Educação Infantil).

“Estamos com problema com necessidade de contrapartida que é muita alta, recurso é suficiente. O município está com dificuldade financeira, por isso queremos dividir a obra em lotes, com aporte financeiro já da para executar”, finalizou.