Piscicultores afetados por enchentes solicitam criação de seguro a Agraer e Banco do Brasi

Classe produtora e lideranças políticas

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Classe produtora e lideranças políticas

Na quinta-feira (21), representantes da classe produtora de peixe e lideranças políticas do município de Mundo Novo estiveram junto à Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) na Superintendência Estadual do Banco do Brasil, na Capital, afim de solicitar o apoio da instituição para a criação de um seguro para a piscicultura dentro da cartela de serviços oferecidos ao trabalhador rural.

Ao contrário de outros setores produtivos do País, a piscicultura é uma das poucas áreas que não possuem nenhum tipo de seguro em casos de calamidades públicas, como as enchentes enfrentadas no Município, recentemente. “As três maiores causas de prejuízos no nosso ramo são: secas, enchentes e doenças. Viemos aqui para falar sobre os nossos problemas e tentar encontrar uma solução para casos como as enchentes que prejudicaram cerca de 100 dos 300 hectares de área produtiva. Hoje, os piscicultores se sentem desprotegidos porque não há um seguro”, explicou o produtor Alcindo José Andrejeski.

Em seu gabinete, o superintendente Estadual do Banco do Brasil em exercício, Fábio Alexandre Pereira ouviu as solicitações e junto do gerente de Mercado André Risseto e do diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini, pontuou estratégias viáveis para atender os pequenos produtores.

Segundo Flávio, a alternativa seria um trabalho em conjunto entre Banco do Brasil e governo do Estado. “As corretoras precisam ter conhecimento dos sinistros que são palpáveis dentro da piscicultura para propor a criação de um seguro voltado ao setor. Mas para isso precisamos do auxílio da Agraer na elaboração de um relatório técnico que aponte esses riscos inerentes a atividade como enchentes e enxurradas. Precisamos nos munir de informações como essas para dar o andamento ao processo”, justificou.

De acordo com Felini, o escritório local da Agraer de Mundo Novo já possui um documento similar referente aos prejuízos provocados pelas chuvas constantes que assolam a cidade desde o final de 2015.  “Já temos um relatório sobre os danos causados pelas enchentes em que grande parte dos peixes escaparam e foram para os rios. Agora, vamos sentar com a nossa equipe para avaliarmos a elaboração de um novo relatório”, afirmou.

O diretor-presidente também destacou que o Executivo Estadual vem tomando providências quanto a assistência da população atingida pelas chuvas, em especial as cidades da região Sul, que foram as primeiras localidades a sentirem os efeitos das águas que caíram ininterruptamente em todo o Mato Grosso do Sul.

Das ações por parte do Executivo Estadual, foram realizadas obras de reconstrução de 47 pontes destruídas pelas chuvas, reforma de mais 54 pontes e recuperação de 140 vias intransitáveis nas regiões afetadas. Ainda no ano passado, dia 15 de dezembro, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja esteve com sua comitiva em Mundo Novo e região para autorizar o início dos trabalhos.

Estiveram presentes na reunião, o diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini, o piscicultor Alcindo José Andrejeski e os vereadores de Mundo Novo, João Ravazini, Nivaldo Marques, Gildo Amaral, Orandir Ribeiro. O encontro foi promovido no prédio da Superintendência Estadual do Banco do Brasil, situado na Avenida Afonso Pena, centro de Campo Grande.

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