Peças feitas por presos são expostas e comercializadas no Fórum da Capital
Qualidade e bom gosto surpreendem público
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Qualidade e bom gosto surpreendem público
O comércio de trabalhos artesanais da “5ª Feira Artesão Livre” – Especial de Natal, confeccionados em presídios já começou no Fórum de Campo Grande. Iniciado na segunda-feira (5), a exposição segue durante toda esta semana e reúne tapetes, esculturas e enfeites em madeira.
Tudo foi confeccionado por detentos do Instituto Penal de Campo Grande, Presídio de Segurança Máxima, Centro de Triagem, Presídio de Trânsito e Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”. A ação é realizada por meio de parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ministério Público Estadual, Conselho da Comunidade de Campo Grande, Tribunal de Justiça e Fundação Social do Trabalho (Funsat).
Essa ocupação produtiva, além de gerar renda, garante remição de um dia de pena a cada três trabalhados. Outro fator importante que a feira pretende atingir é chamar a atenção de empresários para que se possam implantar parcerias de trabalho com o sistema penitenciário ou mesmo fazerem encomendas em grande escala para presentear seus funcionários durante as comemorações corporativas.
De acordo com o diretor de Assistência Penitenciária da Agepen, Gilson de Assis Martins, atualmente cerca de 389 reeducandos trabalham com artesanato nos presídios de regime fechado de Campo Grande. Conforme ele, tudo é monitorado pelo setor de trabalho de cada unidade prisional. “É importante proporcionarmos meios de reinserção social aos nossos custodiados e incentivar a prática do labor é muito necessária nesse sentido”, ressalta.
Para o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, os artesanatos expostos são de qualidade e tem contribuído para os internos se manterem ocupados. “Esse trabalho com artesanato tem auxiliado na transformação e no comportamento dos internos, que se sentem motivados a realizarem a confecção, sendo que a renda arrecadada durante a exposição será revertida para os privados de liberdade que confeccionaram as peças, bem como para a confecção de novos artesanatos”. Seguindo Stropa, “a Promotora de Justiça Jiskia Sandri Trentin é a grande incentivadora das feiras que acontecem no Fórum local, não só no natal, mas, também, no dia das mães”.
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