Moradores do Nova Lima têm casas alagadas pela chuva

Moradores afirmam que problemas chegaram junto com o asfalto

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Moradores afirmam que problemas chegaram junto com o asfalto

Quatro casas foram alagadas, nesta quarta-feira (2), ma Avenida Marquês de Herval, no bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande. As chuvas que caíram durante toda a madrugada mais uma vez castigou os moradores que dizem não aguentar mais tanto sofrimento.

“Não aguentamos mais essa situação. Toda vez que chove é isso. A casa alaga, os móveis estragam e a gente fica no prejuízo. É muito sofrimento”, diz, Luiz Osório, de 66 anos, aposentado, que revela querer mudar do bairro.

 

Morador há mais de 30 anos na região, Luiz reclama do problema e revela que os estragos chegaram junto com a pompa e a infraestrutura do asfalto. “Depois que asfaltaram a rua, a água começou a inundar. Antes não era assim. Agora toda vez é isso. Hoje a água subiu tanto que molhou colchão, armário, até a geladeira não suportou. A água entrou dentro e estragou os alimentos”, diz.

A esposa dele, Maria Paula Ferreira, de 72 anos, conta que é a quinta vez que a família passa por isso. “Já passamos por isso outras quatro vezes, e hoje mais uma vez vamos contabilizar prejuízos”, reclama, lembrando que foi uma das primeiras a apoiar e pagar pelo asfalto, que hoje causa tantos danos à sua família.

“Paguei por esse asfalto tudo direitinho e agora chove e acaba com tudo que a gente tem”, critica.

Quem também está insatisfeita e sem saber o que fazer é Maria Aparecida da Silva. Ela conta que acordou na madrugada, com o barulho da chuva, que estava muito forte e desde então está trabalhando para tentar salvar o que há na casa. “A água chegou com tudo, medi meio metro. Quando acordei na madrugada já percebi que a água ia invadir, que ia alagar tudo. Não deu outra, logo encheu tudo d’agua. A geladeira que estava no fundo veio flutuando até a frente. Danificou sofá, guarda-roupa, cama, colchão”, enumera.

“Já nem sei mais como comprar as coisas. Vivemos da pensão do meu marido, que é de um salário mínimo. Ele está doente e não pode trabalhar. Temos tantas parcelas que não há mais como comprar móveis novos”, diz.

Ela diz que todas as vezes que a chove muito, a casa dela é alagada e precisa comprar móveis novos para repor os estragos.

 

 

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados