Moradores dizem que estão esquecidos e temem erosão que aumenta a cada chuva

Problemas se acumulam no Parque Novo Século

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Problemas se acumulam no Parque Novo Século

Os moradores do Parque Novo Século, na região das Moreninhas, acumulam problemas e dizem que o bairro foi “esquecido pelo poder público”. Na manhã desta quarta-feira (6), a erosão na Rua Ester Ana da Rocha aumentou e o caseiro do clube do sindicato dos eletricitários Gerson Gimenes teme que a casa dele, nos fundos do sindicato, seja engolida pelo buraco. 

Segundo o caseiro, a Prefeitura já foi acionada várias vezes, mas, nenhuma medida para resolver definitivamente o problema foi tomada. “A Defesa Civil vem, olha, mas não resolve nada. O problema já tem cinco anos e a cada chuva, só vai aumentando”, diz. 

Conforme Gerson, ninguém sabe se a área é da Prefeitura ou particular. “Quando chove, a água vai descendo das Moreninhas e levando tudo pelo caminho. “A erosão está muito próxima e pode atingir a minha casa”, lamenta. 

A comerciante Solange Ferreira Deodoro diz que mora há cinco anos na Rua Doutor Rudel Trindade e os problemas no bairro estão se acumulando. Ela cita além da lama em dias de chuva, a falta de segurança e de iluminação pública, falta de creches e os terrenos baldios, que podem se tornar criadouros para o mosquito da dengue. 

Para resolver os problemas públicos, ela teve que tirar dinheiro do próprio bolso e pagar para realizar manutenções. “A Prefeitura cascalha, mas, na primeira chuva que dá, o problema volta. Todo ano é a mesma coisa. Chega essa época do ano e o sofrimento começa”. Solange teve de pagar para um trator tampar uma cratera que tinha na frente da casa dela e também, para trocar a lâmpada queimada no poste em frente ao comércio dela.

“O bairro inteiro está esburacado. Tem lugar que não tem como ter acesso com o carro. Tem a questão da segurança também. Meu comércio já foi assaltado cinco vezes a mão armada, fora os furtos. A polícia não vem e quando aparece, não faz nada. Ficamos a mercê de bandidos e nos sentimos esquecidos aqui”. 

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