Mesmo com 40 anos, fim do horário de verão divide campo-grandense

Mudança começou no verão de 1931/1932

A primeira mudança de horário de verão no país ocorreu no verão de 1931/1932. Criado há 40 anos com o objetivo de reduzir a produção de energia por termoelétricas e estimular o uso racional e adequado da energia elétrica, a alteração ainda divide opiniões. Enquanto uns comemoraram por terem ganhado uma hora a mais, há os que lamentam o retorno do horário comum e existem também os que garantem não notar a diferença.

Na manhã deste domingo (21) em Campo Grande, a mudança não provocou confusões entre o antigo e o novo horário. A nutricionista Claudia Sales, de 48 anos, diz que para ela é indiferente. “Para mim é uma questão de adaptação apenas. Não sinto mudanças no corpo, é normal”, garante.

Enquanto a nutricionista não percebe as mudanças, o supervisor de montagem, Lino Tocheto, de 63 anos, garante sentir a diferença. “Sempre fui contra o horário de verão. Isso muda a fisiologia das pessoas. As crianças, principalmente, sofrem muito. Eu prefiro este horário, normal”, defende.

O aposentado Aroldo Espíndola, de 64 anos, comemorou a uma hora perdida no dia 18 de outubro de 2015, quando começou o horário de verão. “Eu prefiro este horário”, frisa.

Po outro lado, o mototaxista Ricardo Amarília, de 35 anos, lamenta o fim do horário de verão. “Acordo todos os dias às 4 horas e prefiro o horário de verão. , mas com uma semana meu corpo já se habitua e sigo normalmente”, diz.

O horário de verão terminou a zero hora deste domingo (21). Depois de quatro meses chegou o momento de comemorar a volta daquela uma hora tirada em outubro do ano passado, em 11 Estados do Pais.

Com o fim do horário de verão, também atrasaram os relógios, a população do Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.