Manifestação contra ‘PEC do Teto’ reúne 1,5 mil professores
Protesto é realizado na Praça do Rádio Clube
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Protesto é realizado na Praça do Rádio Clube
A mobilização, chamada de Greve Geral Nacional, contra os projetos do Governo Federal que propõe um teto para gastos em áreas como a educação e a saúde pública, reúne cerca de 1,5 mil pessoas na Praça do Rádio Clube, no Centro de Campo Grande. A manifestação começou às 8 horas desta sexta-feira (11).
Na pauta da mobilização está a terceirização do ensino, a Lei da Mordaça, a PEC 241 (que tramita no Senado como PEC 55), o PLP 257, o PL 4567, a reforma da Previdência, a reforma do Ensino Médio, a flexibilização do contrato de trabalho, a prevalência do negociado sobre o legislado, e em defesa da lei do piso.
A mobilização é realizada por profissionais da área de educação pública ligados à Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) e Adufms (Sindicato dos Professores das Universidades Federais no Mato Grosso do Sul). O protesto também tem a participação de profissionais de outros segmentos do serviço público e de movimentos sociais.
De acordo com Lucílio Nobre, presidente da ACP, “o objetivo é denunciar a PEC 55, que tramita no Senado, pois é um grande prejuízo aos serviço públicos e consequentemente, à população”.
A expectativa é de que ônibus com professores das cidades de Corguinho, Camapuã, Rochedo, Bandeirantes, Jaraguari, Terenos, Sidrolândia e Rochedinho cheguem ainda nesta manhã à praça. Por volta das 12 horas, os manifestantes farão panfletagem na área central para explicar à população sobre a PEC.
A presidente da Adufms, Marilza Guimarães disse que os servidores estão no local ” em função das reformas discutidas no Senado. Principalmente, em relação a PEC 55, pois o congelamento vai impactar nos serviços públicos de maios prioridade. Atualmente, a União não pode repassar menos de 18% para educação, mas se essa PEC for aprovada, daqui 10 anos por exemplo, vai ser mais insuficiente do que é hoje”, explicou a professora.
A professora Angelina de Souza afirmou que “queremos mostrar para a sociedade que essa PEC vem para desmantelar o setor público. Onde já se viu, um país fiar mais de 20 anos sem reajuste? Querem teto para a gente, mas para eles [os políticos] nada”, reclama.
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