Justiça da dez dias para prefeitura reestruturar serviços do Samu

Prefeita e secretária tiveram bens bloqueados

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Prefeita e secretária tiveram bens bloqueados

A Prefeitura de Três Lagoas, a 325 quilômetros de Campo Grande, recebeu prazo de dez dias para regularizar a situação do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na cidade. Segundo relatório do MPF (Ministério Público Federal) as ambulâncias estão paradas por falta de manutenção, o prédio apresenta condições precárias de estrutura, falta material básico para os procedimentos e alguns servidores não tem qualificação técnica para o cargo.

Conforme a decisão, o Município deve reestruturar o SAMU, para o “imediato e adequado funcionamento” do serviço no prazo de 10 dias úteis, disponibilizando pelo menos, três veículos em condições de operação, com os devidos equipamentos de segurança.

Os materiais básicos devem se adquiridos em até 30 dias, assim como a qualificação técnica dos servidores. A prefeitura ainda terá que proporcionar educação continuada aos integrantes da equipe.

A ultima determinação da Justiça foi a construção do abrigo para as ambulâncias e reverteção das condições precárias do imóvel onde funciona a sede do SAMU local. Para isso o Municipio recebeu prazo de 90 dias.

Além da ação civil pública para obrigar a Prefeitura a reestruturar os serviços do SAMU, o MPF também ajuizou ação de improbidade administrativa contra a prefeita da cidade, Márcia Maria Souza da Costa Moura de Paula, e a secretária municipal de saúde, Eliane Cristina Figueiredo Brilhante. As duas já tiveram bens bloqueados pela Justiça no montante de R$ 945 mil.

Para o MPF, as gestoras, desde 2012, estavam cientes das irregularidades e pouco fizeram de concreto para cumprir os compromissos com o Ministério da Saúde e para realizar as manutenções e investimentos necessários. Segundo o órgão, “Não se trata de uma falha qualquer na administração. O SAMU, serviço essencial, alcançou um estado crítico; nesse caso, a inércia dos responsáveis torna-se improbidade”.

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