Indígenas ocupam a sede da Funai e pedem demarcação de terras
Esclarecimento de assassinatos também foi cobrado
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Esclarecimento de assassinatos também foi cobrado
Os indígenas de Mato Grosso do Sul aderiram ao movimento nacional “Ocupa Funai” e estão desde a manhã desta quarta-feira (13), no prédio do órgão, localizado na Rua Maracaju.
Aproximadamente 50 lideranças e caciques da etnia Terena estão no local. Eles cobram a demarcação das terras indígenas e a apuração e responsabilização dos assassinatos ocorridos no Estado, como o Terena Oziel Gabriel, em 2013 e o Guarani-Kaiowá Semião Vilhalva, em 2015.
De acordo com Alberto Terena, uma das lideranças da terra indígenas Buriti, em Aquidauana, a 143 quilômetros de Campo Grande, na quinta-feira (14) será realizado uma ato, na Capital, com a participação de indígenas de diversas etnias. Alberto afirma que “[os indígenas] não podem ficar assistindo os direitos deles, sendo feridos. Queremos que resolva a demarcação das nossas áreas. O governo não levou a sério essa questão”.
Estão na Funai, indígenas de Campo Grande, Aquidauana, Miranda e Nioaque. A manifestação deve durar até a noite, quando as lideranças pretendem deixar a sede da Funai. Durante esta quarta, não há expediente na Funai.
No dia 7 de junho, um grupo com aproximadamente 60 indígenas ocupou o prédio da Funai. O grupo criticava a exoneração do ex-presidente do órgão, João Pedro Gonçalves, e promete seguir para Brasília com o objetivo de conversar com representantes dos Ministérios da Saúde e das Cidades.
O movimento “Ocupa Funai” é nacional e as sedes do órgão em Curitiba, Alagoas, Sergipe e Amapá também estão ocupadas.
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