Inaugurado há poucos meses, residencial Celina Jallad está tomado por lixo
Sem fiscalização, lei que obriga uso de caçamba fica apenas no papel
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Sem fiscalização, lei que obriga uso de caçamba fica apenas no papel
Brincar nas ruas do Celina Jallad, ou mesmo manter a casa limpa, não está fácil não. Inaugurado no ano passado, o residencial que contêm 1498, sendo que 688 foram entregues em agosto do ano passado, e 810 em dezembro, etá tomado por lixo e resto de obras.
Muitos moradores estão reformando as casas, fazendo muros, entre outras benfeitorias, mas sem fiscalização da Prefeitura, a Lei Complementar Complementar nº 92, de 06 de setembro de 2006, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização de caçambas, para acondicionamento do entulho, fica apenas no papel.
Elicéia Ibarrez, 31 anos, diz que a sujeira é tanta que tá difícil controlar o criadouros de mosquito da dengue. “Aqui em casa tá tudo limpinho, mas olha ai na frente esse tanto de sujeira”, diz sobre o que seria a calçada, do canteiro de obras da construtura Brookfield incorporações.
O local que está tomado por mato e resto de obras já tem várias poças em meio ao lixo. Outra reclamação da moradora é que o fumacê não tem ido ao local e o controle dos vetores está praticamente impossível.
“Aqui é cheio de pernilongo. A gente nem consegue dormir à noite. É muita preocupação com o Zika virus, dengue hemorrágica e chikungunya”, complementa, ressaltando ter criança em casa.
Em outra parte do residencial, a situação não é diferente. Aline Silva de Oliveira convive há 15 dias com sujeira e água empoçada, devido a uma montanha de sujeira de obra que está ao lado de sua casa.
Ela diz que já conversou com o vizinho, que se comprometeu em resolver o problema, nesta terça-feira (16). Ma enquanto isso precisa aguardar.
Menos esperançosa, outra vizinha, que não quis se identificar, diz que as crianças brincam na água parada, e que apesar de já terem falado com o proprietário da obra, até agora nada foi feito. “É muito abandono. A sujeira vem toda para dentro de casa. As crianças brincam nessa poça, um horror!”, diz.
A reportagem tentou falar com o dono da residência, mas segundo o pedreiro que trabalhava no local, ele teria ido atrás de alguém para retirar o lixo.
A Prefeitura também foi contactada, que informou, que após o horário do almoço, iria verificar com a Semadur se está havendo fiscalização no local e o que será feito a respeito do lixo.
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