Aposentado diz que problema acontece há 3 anos
“De mãos atadas”. Essa é a sensação descrita pelo aposentado Franklin Dias Caetano, de 70 anos. Ele diz que sofre há três anos com um terreno localizado atrás de sua casa no Jardim Colibri, em Campo Grande. Segundo ele, algumas pessoas se reúnem no local para usar drogas, ouvir música alta e tudo com ‘gato' no padrão de energia da rua.
Franklin sofre de doença renal crônica e mora com a esposa, que toma remédios controlados para um problema psiquiátrico. Segundo o aposentado, nos fins de semana a ‘bagunça' é pior. “Eles ligam o som alto, ficam falando, gritando, e fumando. A gente sente aquele cheiro dentro de casa”, explica.
No local, há uma ligação clandestina de energia, conhecido como ‘gato'. “Eu já reclamei para a Energisa, tenho vários protocolos de atendimento. Eles já até foram lá, mas acho que não adianta. Se não bastasse isso, cai energia, queima meus aparelhos. Já perdi várias lâmpadas e até aparelho de som”, descreve.
Franklin mora na Avenida Guaicurus e no terreno, que fica na Rua Batista, segundo ele moram três pessoas. “Lá tem um barraco, desde o início do ano mora essas pessoas lá, mas ano passado já cada mês era uma família que morava lá”, cita.
A Energisa disse a equipe de reportagem do Jornal Midiamax que equipes de inspeção estiveram no local nesta quarta-feira (13) e retiraram as ligações clandestinas.
Para denunciar
O furto de energia, segundo a Energisa, é crime e gera impacto nas tarifas de clientes regulares, além oferecer riscos à população, sobrecarregando e comprometendo a confiabilidade da rede de distribuição de energia.
Para denunciar casos de furto, o cliente deve entrar em contato com a Energisa pelo Canal de Atendimento – Call Center 24 horas: 0800 722 7272.
