Governo recebe acadêmicos de medicina da UEMS, paralisados há quase duas semanas

Eles revindicam melhorias na estrutura da universidade 

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Eles revindicam melhorias na estrutura da universidade 

Com cartazes de protesto, cerca de 40 estudantes de medicina estão reunidos em frente a Governadoria, aguardando reunião entre uma comissão de cinco alunos e um representante do Governo do Estado para definir estratégias do que será feito para atender revindicação dos acadêmicos que solicitam melhoras na estrutura da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).

Os 96 acadêmicos de medicina da UEMS estão paralisados desde o dia 6 de junho. Eles afirmam que o curso não possui infraestrutura e faltam equipamentos básicos de laboratório, como microscópios, por exemplo. Também seriam necessários pelo menos 90 professores contratados para concluir o curso. Segundo os estudantes, o quadro com professores contratados, dificulta a possibilidade de desenvolver projetos e pesquisas. Os professores também, em sua maioria, não teriam formação e medicina.

De acordo com representantes da comissão de manifestação, terminada a reunião de hoje, assembleia geral será realizada com os alunos, para que, repassado o que ficou acordado com o Governo, o grupo delibere se continuam ou não a paralisação.

“Queremos prazos concretos e documentados. É desgastante você ter que lutar por algo que é um direito. Deveriam ter entregue o prédio da universidade com toda infraestrutura completa. É frustrante passar passar no vestibular, chegar para a aula e não ter equipamento necessário”, explicam.

PARALISAÇÃO

No dia 6 de junho, os estudantes paralisaram as atividades por conta da falta de estrutura. 
Após a manifestação, a universidade informou que já está em andamento processos para aquisição de materiais e equipamentos para o curso, bem como a realização de um concurso para contratação de professores.

Segundo a instituição, está em andamento os processos para aquisição de materiais e equipamentos para o curso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), bem como a realização de um concurso para contratação de 10 professores efetivos que atuarão na graduação ainda neste ano.

A universidade foi inaugurada em agosto do ano passado, mas o curso de medicina ficou instalado por um tempo na Faculdade Estácio de Sá, que é particular.

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