Funsat investiga funcionários fantasmas no Proinc
Funcionários estariam irregulares no Guanandizão e no Jacques da Luz
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Funcionários estariam irregulares no Guanandizão e no Jacques da Luz
A Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande) investiga a existência de funcionários fantasma inseridos no Programa de Inclusão Social (Proinc) que realizam trabalhos de manutenção e limpeza em espaços públicos como praças e parques de Campo Grande. As investigações iniciaram após denúncias de beneficiários do programa. Há suspeitas de irregularidades no ginásio Guanandizão e no Parque Jacques da Luz, na região do bairro Moreninhas.
“Tomamos depoimentos de beneficiários, pegamos também os funcionários responsáveis, chefe de equipe, ouvimos o chefes de equipe e verificamos através de depoimentos. Além dos depoimentos também fazemos visitas surpresa, pra ver que está trabalhando”, explicou Rafael Rocha, assessor jurídico da Funsat, sobre o procedimento da investigação.
Além da existência de funcionários fantasma, no entanto, a reportagem do Mídiamax recebeu denúncias de trabalhadores que não estariam em conformidade com os pré-requisitos do programa, que exige do candidato comprovação de desemprego e renda familiar per capita igual ou inferior a meio salário-mínimo.
No Parque Jacques da Luz, o coordenador do local, Luiz Carlos Timóteo confirmou as denúncias, que envolvem o nome de Aristides Cordeiro. Luiz Carlos nega que Aristides trabalhe no Jacques da Luz, mas uma lista na Funesp (Fundação municipal de esporte) mostra, além de Aristides, o nome de Euclides Cardoso Quintana, ambos como funcionários do Guanandizão. Em relação a Cordeiro, o coordenador afirmou que ele seria vice-presidente da Federação sul-mato-grossense de futebol e que teria participação da gestão do site “Jornal Tribuna do Pantanal”.
“Nego que ele trabalhe aqui, mas vamos investigar. Sei que ele trabalha no Guanandizão, e que seria sócio nesse Tribuna do Pantanal, quando ligamos ele está sempre lá”, declarou Luiz Carlos, que negou irregularidades no Jacques da Luz, e afirmou que as denúncias foram realizadas “por funcionárias afastadas”.
Grande parte das irregularidades no trabalho dos beneficiários, de acordo com Sheston Márcio da Costa, coordenador da coordenadoria de Intermediação de Emprego da Funsat, estariam ligadas a Funesp. “Pois é, a maioria dos casos está sendo Funesp, já foram designadas orientações, têm mais pessoas irregulares”, afirmou.
Questionado, o assessor jurídico explicou “desconhecer” a situação, e afirmou “que a investigação busca apenas a existência de funcionários fantasma”. “Vamos investigar também, agora que estamos pegando conhecimento da situação”, prometeu ele.
O jornal Midiamax tentou contato com Aristides Cordeiro, mas ele não atendeu as ligações.
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