Família e amigos se desesperam com jovem ‘internada’ em UPA

Em cinco dias, jovem só passou de posto para UPA

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Em cinco dias, jovem só passou de posto para UPA

Família e amigos da jovem Karine de Oliveira Silva, de 26 anos, estão desesperados com a falta de definição sobre a transferência dela para um hospital de Campo Grande. Karine está desde a última sexta-feira (16), entrando e saindo de posto de saúde. Ela chegou a ficar internada com respirador manual até ser transferida para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com um aparelho eletrônico. Mesmo assim, a jovem apresentou recaídas e necessita ser transferida para um hospital realizar exames aprofundados. 

De acordo com Marta dos Santos, que é amiga dela e está acompanhando a família, a jovem que é voluntária em projeto social no Bairro Mata do Jacinto, sentiu dores de cabeça na sexta-feira e foi para a UPA Coronel Antonino. Ele foi liberada, voltou para casa e passou mal de sexta para sábado (17). 

“Foi pedido exame de sangue e não tinha tubos para recolher material Pediram exame de urina e não havia vasilha. São tinha nem antibiótico e nem dipirona para tomar em casa. Somente os remédios para aplica na veia”, conta. Karine continuou passando mal, teve uma crise de falta de ar e desmaiou. 

O jovem teve de ser levada novamente ao posto de saúde do Bairro Nova Bahia e foi sedada. Ela precisou de respiração mecânica e foi necessário que servidores se revezassem durante toda a noite, pois não havia equipamento eletrônico no local. As informações são da amiga, Marta. 

Depois disso, a família conseguiu a transferência à UPA coronel antonino, onde há um aparelho eletrônica, mas segundo Marta, embora a jovem tenha ficado com o quadro estável, teve uma crise repentina e a família está desesperada para que ela possa ser transferida para um hospital. 

“Ela deu uma melhorada, mas continua com dores de cabeça e a suspeita é de infecção no pulmão. Precisa que ela seja transferida para a Santa Casa, onde vai fazer tomografia computadorizada e até agora, não deram nenhum posicionamento”, diz.

A Prefeitura foi procurada para saber qual o motivo da central de regulação ainda não ter disponibilizado uma vaga para Karine, mas até o fechamento deste texto, não houve resposta. 

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