Empresária fecha lojas e funcionários ficam sem salário e acerto trabalhista

Responsável não atende as ligações 

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Responsável não atende as ligações 

Cerca de 45 ex-funcionários da loja Ki-Frutas, em Campo Grande, estão sem receber direitos trabalhistas desde que a proprietária da loja de frutas e vegetais fechou as duas unidades por causa de uma crise financeira.

De acordo com uma ex-funcionária, quando chegaram para trabalhar na sexta-feira (23), 20 empregados de uma das unidades foram informados de que o estabelecimento fecharia as portas. Eles foram instruídos a procurar o escritório de contabilidade da empresa para que o contrato trabalhista fosse encerrado e o pagamento dos direitos como salário e décimo terceiro fosse pago.

“Chegamos no escritório e o pessoal de lá disse que nem estava sabendo que eles iam fechar a loja e que não tinha nenhum documento preparado para fazer o nosso acerto”. desabafa denunciante que não quis se identificar.

Sem salário, décimo terceiro ou a acerto trabalhista e a dois dias do Natal,  os ex-funcionários afirmam que desde então, não conseguiram mais contato com a proprietária da loja. “A loja está fechada, a gente liga e só dá desligado. Não sabemos mais o que fazer. Ela sumiu”, conta uma trabalhadora.

No mês de novembro, a primeira loja Ki-Frutas já havia encerrado atendimento e 25 funcionários foram demitidos. Na ocasião a justificativa foi de que a empresa passava por dificuldades financeiras. Sem conseguir receber, os empregados entraram com ação na Justiça para tentar solucionar o problema, porém, por causa do recesso do Judiciário, nenhuma decisão foi tomada.  

“Por causa do recesso nós estamos de mãos atadas. Vamos esperar o retorno para tentar resolver essa situação na Justiça, já que a proprietária da loja não atende”, explica Elvídeo Barbosa, diretor do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande, que representa os trabalhadores.

Tentamos falar com a empresária, dona do Ki-Frutas, mas até o fechamento desta matéria não conseguimos contato.

 

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