Em Campo Grande, manifestantes anti-Dilma relembram impeachment Collor

Emes comparam impeachment ao de Collor

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Emes comparam impeachment ao de Collor

 

Em tempo de ebulição política e manifestações populares ocorrendo nas principais cidades do país, uma breve semelhança com a memória do impeachment de Fernando Collor de Mello em 1992 não é a toa. Indignação, caras- pintadas e um forte desejo por mudança do povo brasileiro entravam em ação.

Qual a diferença dessa data histórica para hoje, onde diversos brasileiros apoiam o impeachment da presidente Dilma Rousseff? A equipe do Jornal Midiamax ouviu algumas opiniões na tarde de sexta-feira (18) durante a manifestação anti-Dilma em frente ao Ministério Público Federal (MPF).

Em Campo Grande, manifestantes anti-Dilma relembram impeachment CollorSidney Volpe, empresária – “ Eu acompanhei tudo na época do Collor. Ele era classudo, o que acontece hoje é uma falta de respeito e educação por parte dos nossos governantes. Nunca vi isso que está acontecendo agora, presidente acha que é Deus, está tudo muito perigoso. O PT se preparou para ficar no poder até 2040, por isso está difícil tirar eles. Com o Collor foi mais simples.

Luiz Afonso, 61, diretor da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) – “Nunca mais achei que isso de impeachment fosse ocorrer novamente, na época, o baque foi grande no cenário político nacional. A diferença daquela época para hoje, é que o então presidente Fernando Collor não ‘ dividiu o pão’ com os demais e por isso caiu. Em 1992 o Brasil enfrentava um sério problema financeiro. Hoje o problema é maior, acabou o emprego. Acredito que uma mudança total e rápida no governo será benéfica. Precisamos voltar a ter investimento no Brasil”.

Rafaela da Silva Cardoso, 30, desempregada – “ Tenho fé que as coisas vão melhorar. Hoje em dia os políticos dão muita desculpa, tudo tem explicação, são ilegais com as pessoas. Quando o Collor sofreu o impeachment, tudo era mais fácil, sem desculpas, por isso ele caiu. Agora esse governo está mais preparado. O foco não pode ficar apenas em Brasília, mas sim no país todo. O povo não pode parar, vamos até o fim. 

Manisfestantes durante protesto na Av. Afonso Pena

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